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Já em 45º C, Brasil vai vender sua água +eletric p H2 VERDE?


Climaco Cezar de Souza

Já em 45º C, Brasil vai vender sua água +eletric p H2 VERDE?

ARTIGO CURTO (03 PAGINAS) E SEM RESUMO PELA IMPORTÂNCIA DE UMA LEITURA COMPLETA E BEM CRITICA.

Já queimando EM ATÉ 45º C em muitas cidades NESTA SEMANA, pelos efeitos climáticos (que podem ser bem reduzidos/controlados pelos nossos etanol de milho/DDG e de cana mais possíveis novas florestas rápidas em nossos quase 140 milhões de hectares de áreas já degradadas pela maioria de nossa pecuária bovina quase extrativa + grãos mau conduzidos), pergunto-vos: DE ONDE O PAIS PRETENDE RETIRAR SEUS ELEVADOS VOLUMES DE AGUA PURA MAIS DE ELETRICIDADES, AINDA SUSTENTÁVEIS, PARA PRODUZIR VENDER, E EXPORTAR - COM ELEVADÍSSIMOS RISCOS – O DUVIDOSO H2 VERDE??  (CUJOS PAÍSES MAIORES DEMANDANTES/INVESTIDORES EXPERTOS NÃO QUEREM PRODUZIR POR LÁ, MAS, SIM, EM ALGUNS ESTADOS DO BRASIL; mais no CE, RN, PI, AL, PB, PE -  ou seja, Estados já superquentes e até do agreste e mais na beira mar pela maior proximidade com a Europa -  todos Estados já, COMPROVADAMENTE, COM SÉRIOS PROBLEMAS DE FORNECER ÁGUAS PURAS/SANEAMENTOS/BOAS ESCOLAS/CRECHES EM TEMPO INTEGRAL, HOSPITAIS, MERENDAS ESCOLARES/TRANSPORTES ESTUDANTES E ATÉ MESMO DE ELETRICIDADE SUSTENTÁVEIS E BARATAS ETC..

E NÃO VENHAM DIZER, E/OU TENTAR ESCONDER, QUE SERÁ COM ÁGUA RECICLADA, POIS ESTA EXIGE UM CONSUMO ELÉTRICO AINDA MAIS ASTRONÔMICO NA SUA PRODUÇÃO (vide muitos dados nos meus artigos recentes acerca e no link ao final por consultoria empresarial europeia).

Até ouso perguntar-vos? Cadê os PREVISTOS E ATÉ FUNDAMENTAIS juízos empresariais, investidores e técnicos internacionais, que ainda somente pensam em possíveis lucros futuros gigantes mais em não usarem suas águas e suas eletricidades nos seus países de origem?? – “VIDE AO FINAL LINKS COM NOTICIAIS EMPRESARIAIS E DADOS SOBRE OS 25 GRANDES E MUITO ATUANTES LOBBIES EMPRESARIAIS EUROPEUS DO H2 VERDE, QUASE ATÉ NUM NEOCOLONIALISMO MUNDIAL”.

INCRIVELMENTE, vide a informação pública desta semana: “Onda de calor: estas foram as 7 cidades mais quentes do Brasil nesta quarta” em: https://globorural.globo.com/previsao-do-tempo/noticia/2023/11/onda-de-calor-cidades-ja-registram-temperaturas-acima-de-40oc.ghtml” .

No ranking das 10 cidades mais quentes do Brasil nesta semana – todas acima de 38,5 o C (o que pode ser fatal para idosos, crianças e gestantes e exige muita agua pura para beber e muita eletricidade barata para bem refrigerar residências, escolas, hospitais, creches, comércios etc..), infelizmente, 09 são nordestinas; vide abaixo; e muitas à beira mar. 

Vide como informação já pública “Cidade cearense sobe no ranking das mais quentes do Brasil após calor de quase 40º C” em:   “https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2023/08/31/cidade-cearense-sobe-no-ranking-das-mais-quentes-do-brasil-apos-calor-de-quase-40oc.ghtml

Ainda segundo eles: “A OMS considera umidade do ar acima de 60% como ideal: 1) É considerado estado de observação quando a umidade apresenta entre 31% a 40%; 2) Quando ela fica abaixo dos 30%, classifica-se como atenção; 3) Já entre 12% e 20%, é considerado estado de alerta; 4) Por fim, abaixo disso, é considerado estado de emergência”.

Também que as “Recomendações do especialista para evitar impactos do ar seco” são: “1) Adulto: tomar de 3 a 4 litros de água (dia); 2) Criança: tomar de 10 ml a 30 ml (dia) por kg de peso; 3) Evitar ar-condicionado; 4) Colocar toalhas molhadas ou água em temperatura ambiente no quarto; 5) Lavar o nariz”.

Recente, PUBLIQUEI AQUI artigos – TODOS DE FORMA TAMBÉM GRATUITAS/DESENVOLVIMENTISTAS/SERIAS  e  em português e inglês - sobre tais nefastas e duvidosas, POSSÍVEIS, produções futuras de H2 Verde e em que bem detalho os elevados volumes de consumos de aguas puras mais de energias renováveis necessárias para tanto (ambos bens, já  claramente preciosos de presente e de futuro; - vide acima as temperaturas já recordes alcançadas e já aqui no País, considerado como um dos mais sustentáveis do Mundo, sendo que tais itens  já vem sendo bem explorados com cautela localmente e já entregue nas redes elétricas próximas). Ambos meus artigos já alcançaram muitas leituras, em especial no exterior. Vide links em português (H2 Verde e Lítio Ourobranco são mesmo bons para brasileiros?) em: https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/h2-verde-e-litio-ourobranco-sao-mesmo-bons-para-brasileiros-_484584.html?RefPR=4109 e EM INGLÊS (Are Green H2 + Whitegold Lithium really good for Brazilians?) em:  https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/are-green-h2---whitegold-lithium-really-good-for-brazilians-_485076.html?RefPR=4109 ;   

Sobre os elevadíssimos volumes consumidos de agua pura e de eletricidade sustentável (solar, eólica, hidroelétricas e lixos brutos/pneus velhos/biomassas) para produzir os duvidosos, e até já problemático, H2 VERDE (TALVEZ SOMENTE DEFENDIDOS POR ALGUNS, POSSÍVEIS, EMPRESÁRIOS EXPERTOS E/OU GOVERNANTES ATÉ POSSIVELMENTE INCAUTOS, ainda mais a vista das temperaturas elevadíssimas do momento e, pior, com tendências de repetições e até de ampliações anuais), VEJAMOS O QUE PUBLICOU EM INGLÊS NESTA SEMANA – de forma longa e detalhada, com muitos dados e informações – UMA IMPORTANTE CONSULTORIA EMPRESARIAL EUROPEIA, CONSIDERADA COMO MUITO SÉRIA e especializada em ações e negócios de grandes empresas mundiais (“The Corporate Europe Observatory”): “The dirty truth about the EU’s hydrogen push” (A verdade suja sobre o impulso do hidrogénio da EU).

Vejamos apenas as traduções do resumo/introdução mais de partes do artigo, valendo a pena ler e bem analisar - em proveito do País e mais de nossas populações mais pobres (inclusive já sem água potável/esgotos suficientes e sem ventilador) -, todos os argumentos e provas de todo o seu conteúdo. 

“A UE está a promover o hidrogénio como o milagre que irá curar a nossa dependência dos combustíveis fósseis. A verdade é mais suja: o hidrogénio corre o risco de alargar a utilização de combustíveis fósseis, bem como de aprofundar as práticas extrativistas neocoloniais, incluindo a apropriação em grande escala de terra, água e energia nos países produtores”. 

MAIS: “Novas infografias do Corporate Europe Observatory e da WeSmellGas expõem o lado negro da mania do hidrogénio na UE – e o poder de fogo dos gigantes empresariais que a impulsionam”. 

MAIS: “A produção de hidrogénio verde, por outro lado, continua ínfima, apesar de todo o alarde. O hidrogénio verde é produzido através de um processo chamado eletrólise da água, que utiliza eletricidade de fontes de energia renováveis para dividir a água em hidrogénio e oxigénio. Em 2022, menos de 0,1 por cento do hidrogénio global (0,087 milhões de 95 milhões de toneladas) foi produzido desta forma, de acordo com o gabinete de imprensa da Agência Internacional de Energia. No entanto, este valor também inclui a eletrólise alimentada por energia nuclear; portanto, a quota real de hidrogénio verde proveniente de eletricidade renovável será provavelmente microscópica”. 

MAIS: “Mas mesmo o hidrogénio verde, com a sua imagem totalmente limpa, apresenta sérios desafios e riscos que não são amplamente conhecidos. A verdade inconveniente é que a produção de hidrogénio verde em grande escala requer grandes quantidades de terra, água e energia renovável (que de outra forma poderiam ser utilizadas para satisfazer as necessidades locais de eletricidade)”. 

MAIS: “As necessidades de água do hidrogénio verde também podem levar a conflitos. De acordo com dados da indústria, o processo de produção consome cerca de 10 litros de água ultrapura (exigindo 20-30 litros de água do mar ou 12-13 litros de água doce para cada quilograma de hidrogénio produzido (“E MUITO MAIS DE ENERGIA ELÉTRICA AINDA SUSTENTÁVEL LOCAL - eólica, solar, hidros ou biomassas e lixos brutos/pneus velhos para singás - PARA CAPTA-LA, FILTRA-LA, ELETRIFICA-LA, E, JÁ COMO H2, SUPER CONGELA-LO E/OU ULTRA COMPRIMI-LO E TRANSPORTÁ-LO DE FORMA LONGÍNQUA E PERIGOSÍSSIMA PARA MUITOS E EM CARÍSSIMOS NAVIOS ATÉ SEU DESTINO FINAL”). As grandes fábricas de hidrogénio verde significariam uma nova procura adicional de água numa situação em que o sector energético já está a competir com a produção alimentar, bem como com as necessidades de água potável. A crise climática já está a piorar a disponibilidade de água doce em muitas partes do mundo”. 

MAIS: “As comunidades e organizações da sociedade civil como a Food and Water Watch nos EUA já estão, portanto, a mobilizar-se contra a expansão do hidrogénio, que exige água”. 

MAIS: “Neste contexto, é preocupante que mais de um terço (37,61 por cento) dos projetos de hidrogénio verde à escala de gigawatts planeados globalmente (41 dos 109 projetos na nossa base de dados, consulte a nossa metodologia) estejam em países que já enfrentam stress hídrico elevado ou extremamente elevado. Estes países utilizam regularmente quase todo o seu abastecimento de água, ou grande parte dele. Exemplos incluem Omã, Marrocos, Namíbia, Índia, Chile e Espanha. Outros 38,53 por cento (42 de 109) dos projetos estão planeados em países que enfrentam stress hídrico médio a elevado, como a China e a Austrália” (E AGORA ATÉ NO BRASIL)”. 

“NEOCOLONIALISMOS, NOVAMENTE: “A busca global da UE pelo hidrogénio está, assim, a reforçar aquilo que os professores de geografia Christian Brannstrom e Adryane Gorayeb chamaram de “divisão global da descarbonização”: a divisão entre países que beneficiam de energia renovável (onde as multinacionais estão sediadas e a maior parte da energia é consumida) e países que são na sua maioria prejudicados (porque recebem os impactos diretos das instalações de hidrogénio)”. 

“Também segue padrões coloniais e extrativistas centenários, onde as comunidades são despojadas; recursos como a terra e a água são apropriados para as indústrias (noroeste) europeias, enquanto os impactos negativos, como os danos ecológicos e a escassez de energia, são convenientemente externalizados. Como afirma Mohamed Adow, fundador e diretor do think tank climático Power Shift Africa: “O foco no hidrogénio está a ser impulsionado por interesses estrangeiros que querem lançar um esforço novo e neocolonial para capturar e exportar o potencial de energia renovável de África (E BRASIL, CHILE, ARGENTINA E PERU) e recursos hídricos (usados para produzir hidrogénio) para uso próprio.” 

“Grande lobby do hidrogénio”: Identificamos os 100 lobbies que mais gastam no registo de lobby da EU ....., INCLUSIVE aqueles com maior interesse na política do hidrogénio – 25 em total”,  no registo, declaram fazer lobby sobre o hidrogénio.” 

“Entre outros tópicos, ELES realizaram reuniões de lobby com a Comissão Europeia sobre o assunto e/ou são membros de grupos de lobby dedicados ao hidrogénio, como o Hydrogen Europe”. 

“Os números do registo do lobby são autodeclarados pelos lobistas e não estão sujeitos a verificação independente; o registo de grupos de interesses da UE não é juridicamente vinculativo e carece de poderes de sanção significativos. A partir de maio de 2022, as ONG, enquanto organizações não comerciais, já não são obrigadas a fornecer um orçamento para lobby e, portanto, não aparecem na lista dos maiores gastadores de lobby da EU”. 

“Dados corretos em 8 de setembro de 2023 e disponíveis aqui ou em LobbyFacts em: https://data.europa.eu/en/publications/use-cases/lobbyfacts  “ 

Vide este artigo/estudo de forma completa em inglês em : https://corporateeurope.org/en/dirty-truth-about-EU-hydrogen-push ; A verdade suja sobre o impulso do hidrogénio da EU

FIM

Brasília -DF em 14 de novembro de 2023

Prof, Climaco Cezar de Souza

Contatos: [email protected] (inclusive, com dados para donativos para esta nossa causa nobre comum e ainda solitária, mas já fundamental para os presentes e futuros dos povos mais de nossas consciências familiares e pessoais)

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