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O engenheiro e as bases do Brasil


Arnaldo Calil Pereira Jardim
O Dia do Engenheiro, celebrado em 11 de dezembro, é uma data para lembrarmos que sem planejamento, cálculo e boa execução nada fica em pé. Como engenheiro civil, me sinto honrado em fazer parte de um grupo de profissionais que é importante para a construção do desenvolvimento para a continuidade do crescimento do Brasil.
Atuamos nas mais diversas áreas para garantir a construção de bases sólidas para o bom andamento de nossa sociedade. Pensamos execuções desde prédios, pontes e viadutos à produção no campo, passando pela informática, pela química, pelo saneamento e pela arquitetura. Tudo o que existe tem uma engenharia por trás de si.
Nosso Instituto de Engenharia fez uma bela cerimônia para celebrar a data, ao mesmo tempo em que comemorou seus 100 anos de vida. Em sua sede, em São Paulo, cidade que ajudou a construir e viu crescer, o Instituto mais uma vez inovou e pela primeira vez em sua trajetória elegeu como Engenheiro do Ano uma mulher.
A escolhida neste ano foi a secretária-adjunta paulista de Saneamento e Recursos Hídricos, Monica Porto, uma grande especialista em recursos hídricos e, particularmente, minha colega de Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP).
Mostrando a diversidade de campos de atuação de nossa profissão, muitas vezes vista como apenas construtora de prédios, Monica liderou essa empreitada maravilhosa, testemunho de engenharia que foi enfrentar a crise hídrica em São Paulo.
Foi com o trabalho comprometido de engenheiras e engenheiros e a coordenação do nosso governador Geraldo Alckmin que conseguimos enfrentar a crise hídrica em 2014 e 2015. Pudemos ver o Estado continuar a crescer, se reorganizar. São Paulo fez de um grande desafio um show de qualidade do ponto de vista da engenharia e do ponto de vista de políticas públicas.
A engenharia que é capaz de empreender, ter soluções criativas e inovadoras. A engenharia paulista e brasileira que nada deve a qualquer engenharia do mundo. Mas o que a engenharia anseia? É um anseio geral: ela quer previsibilidade, políticas públicas estáveis para poder atuar.
E o engenheiro, que é o profissional do desenvolvimento, adora planejamento. Ter racionalidade, poder construir uma opção de uma forma mais sólida para o futuro. Tudo deve ser calculado, planejado, certeiro. Um mínimo erro pode ruir todo o projeto.
Um cuidado que tenho observado também no campo como secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Nossa profissão contribui para trazer mais qualidade de vida à sociedade.
Está presente na agropecuária por meio do desenvolvimento de tecnologias de irrigação, nos vários dispositivos para transporte da safra como rodovias, portos e aeroportos ou mesmo na biotecnologia. Os nossos engenheiros agrônomos fazem toda a diferença.
Quero dar parabéns aos engenheiros pelo seu dia e festejar os engenheiros agrônomos, que são produtivos, capazes de sugerir novas providências e manejos, são determinantes para a produtividade da agricultura paulista e brasileira.
Parabéns aos colegas engenheiros! Que se reconheça cada vez mais os profissionais do desenvolvimento!

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