Subir juros não baixa inflação c/do Brasil, mas mata empresa
RESUMO:
“Subir e manter juros astronômicos no Brasil - de forma talvez até irresponsável (por suspeitas de somente beneficiarem bancos, investidores e rentistas etc..) - é coisa antiga de manuais de países ricos e importadores baratos de grãos/alimentos etc. do Norte e que, sozinhos - E NUMA SITUAÇÃO DE CRESCENTES MUDANÇAS CLIMÁTICAS NOS ÚLTIMOS 05 ANOS -, não baixam a inflação em países como no Brasil, mas matam muitas de nossas empresas de pequenos e médios portes; somente favorecem vendas “on line” matando o comércio e empregos locais; enriquecem banqueiros/rentistas/especuladores (vide dados acerca); endividam muito as famílias necessitadas (até chantageadas/obrigadas); colocam alguns tribunais de Brasília bem mais a favor dos credores, e não de tais devedores à procura de socorros, e, MUITO PIOR, bastante prejudicam/reduzem as alimentações e as saúdes dos pobres, famintos, doentes e crianças deste País, que diz ser exemplo de justiça social para o Mundo”.
ARTIGO (curto, objetivo, direto e com apenas 04 páginas):
Mais uma vez, tenho que me debruçar aqui – mesmo não sendo minha missão ou função, principais, - para analisar, criticar e propor mudanças em assunto que ninguém – dos Governos, Partidos, Consultores e Imprensas de todas as vertentes - querem tocar, mesmo que sabendo as verdades e as necessidades (assunto tabu/desgastante/perigoso como definem).
No Brasil, assim, pouquíssimos consultores/autores têm a coragem de levantar a bandeira correta de que boa parte de nossa inflação diária decorre das reduções das ofertas/produções/estoques e/ou de bons/fundamentais aumentos controlados das demandas/consumos de alimentos. Tudo decorre das secas abrangentes e/ou das reduções localizadas de chuvas em alguns locais e momentos dos ciclos agrícolas e, sobretudo, de sempre se tentar deter estoques estratégicos, sobretudo dos alimentos básicos e bem mais para todos os povos (sobretudo frigorificados como de carnes, peixes, lácteos, sucos, hortifrutis etc. aliás, como bem nosso Vice-Presidente e atual Ministro do MDIC sempre bateu nesta tecla - muito clara para o povão -, mas que talvez alguns economistas, professores, imprensa e dirigentes do BACEN - talvez defensores apenas muito mais dos bem maiores lucros dos bancos mais dos rentistas e especuladores de bolsas etc. talvez ainda não tenham “ouvidos/orelhas” para ouvi-lo).
No próprio BACEN recente (julho/2025), “seu Presidente alertou que juro alto no Brasil tem efeito limitado e pediu correção de distorções, pois havia entraves na transmissão da Selic e ainda afirmou que a solução para os desequilíbrios no sistema financeiro “não será simples”. “Ele voltou a defender a urgência de "normalizar" a política monetária do Brasil; destacou que o país operava com taxas de juros elevadas e reconheceu que os instrumentos tradicionais da política monetária têm eficácia limitada diante de distorções específicas no sistema financeiro nacional”. Segundo ele: “O tema que geralmente causa estranheza quando você conversa com economistas de outros países, especialmente banqueiros centrais, é como o Brasil convive com taxas de juros em patamar elevado e, ainda assim, consegue apresentar uma atividade econômica dinâmica? afirmou”. “Segundo o Presidente do BC, há evidências de que os mecanismos de transmissão da taxa básica de juros, a Selic, estavam obstruídos”. “Ele citou como exemplo a modalidade do crédito rotativo, muito usada pelas famílias e cujas taxas - frequentemente estão acima de 300% ao ano - tornam-se praticamente insensíveis aos ajustes promovidos pelo Comitê de Política Monetária (COPOM/BACEN)”. “Subir a Selic de 10,0% para 15,0% a.a. tem basicamente o mesmo efeito para quem está pagando uma taxa de 300,0% a.a.”, pois a sensibilidade do mercado é baixa”. “Também chamou atenção para a existência de subsídios cruzados e instrumentos financeiros que, segundo ele, fragilizam a eficácia das decisões do BACEN”. “Como desfazer algumas dessas distorções”? “Não será simples”, afirmou. “Nesse caso, não haverá uma bala de prata.” Vide mais dados em: https://www.brasil247.com/economia/gabriel-galipolo-diz-que-juro-alto-no-brasil-tem-efeito-limitado-e-pede-correcao-de-distorcoes .
Mas - sem seriedades e mentindo ou agindo erroneamente contra os seus mais pobres e mais humildes -, como um País, que pretende ser sério e exemplo mundial, conseguirá evoluir sua moral mundial?
Internacionalmente (vides e comproves a seguir), muitos já afirmam que subir juros não baixa alguns tipos de inflação como a do Brasil (essencialmente climática e alimentícia sem estoques), mas – pelo contrário – até mata muito suas empresas, sobretudo as mini e pequenas, e até pode piorar a situação interna e retroalimentando ainda mais inflação diária. Segundo muitos informes externos a seguir, boa parte da inflação dos últimos anos nos países já decorre mais das mudanças climáticas, em andamento sobretudo nos últimos 5 anos e crescentes (sobretudo das secas e dos incêndios, mesmo que localizados, e que, em geral, são bem piores para as inflações e abastecimentos, diários, do que os excessos de chuvas, inundações, nevascas, furacões etc.) MAIS de seus severos prejuízos às produções internas e mundiais de alimentos (ou seja, também de alimentos e de itens importáveis para reduzirem preços internos em elevações), situações em que apenas elevar juros pode ser ainda pior MAIS levar a outros diversos problemas internos MAIS até ampliar as dificuldades dos países.
Contudo, no Brasil, o nosso querido e completo BACEN – talvez guiado por um grupo de economistas e professores e consultores famosos, sobretudo do Rio de Janeiro e de São Paulo que talvez, ainda insistam em adotarem/aconselharem teorias socioeconômicas desenvolvidas e receitadas outrora para baixarem as inflações mínimas dos Países desenvolvidos do Norte (cuja maioria dos abastecimentos são com alimentos importados, desde que comprados muitos baratos, sempre lembrando que em quase todos eles, as compras de alimentos diários significam muito pouco dos orçamentos familiares, sendo os custos com alugueis e com despesas de saúde/assistências/planos de saúdes, os piores).
A principal linha de ação/proposta por todos eles é de que elevar juros, constantemente, é muito mais importante para tanto, do que fazer estoques de alimentos e de bebidas e de tomar medidas, previas, para aumentar/substituir as produções em quedas, somente exportando o que sobrar, isto, porque bem alimentar nosso povo tem e precisa de ser muito mais importante do que exportar. Obviamente, maiores divisas exportadoras apenas beneficiam e enriquecem algumas poucas empresas do País, a maioria tradings, multinacionais e grandes integradoras/frigoríficos e algumas cooperativas integradoras maiores, até chamadas – erroneamente (pois não o são) – de “cooperativas de nova geração” (nossa Lei Cooperativa nº 5.764 de 1971 é arcaica e já muito superada antes as atuais leis e formas atuais de atuações e eletivas/premiadas/justas das europeias, asiáticas e até dos EUA, a maioria já atuando, realmente, como “Cooperativas de Nova Geração” e que – ao meu humilde ver - até que pode levar, de futuro, a um certo modelo mundial de países políticos plenamente “cooperativados” – como já quase que ocorre em alguns países a seguir descritos (inclusive nos atacados, varejos, fabricas de insumos, beneficiamentos, agroindústrias, indústrias, transportes, minerações, atuações em finanças, atuações bolsas, seguradoras etc..), ou seja, muito mais justos, mais distributivos e bem mais avançados, sobretudo ante as tentativas errôneas de países apenas com socialismos e trabalhismos).
“Vários países já possuem modelos cooperativos bem estabelecidos e atuantes. França, Canadá, Holanda, Itália, Alemanha e Estados Unidos são exemplos de nações com sistemas cooperativos financeiros fortes e consolidados, com grande participação na economia. Além desses, países asiáticos como Índia e Japão também se destacam nesse cenário, mais justo e bem melhor para a maioria”.
No Brasil, por outro lado, se e quando quisermos verificar/acompanhar - honesta e comparativamente - os anos de preços mais caros e mais baratos de grãos, alimentos, carnes, café, açúcar, suco de laranjas, demais frutas, mandioca etc. basta analisarmos – gratuitamente, mas com olhos muitos honestos para até aceitar que a maioria dos preços atuais são bem movidos pelos efeitos das mudanças climáticas em ampliação (não contidos pelas elevações de juros) – apenas os níveis de SEUS estoques finais e das SUAS produções, todos contidos nos Quadros de Suprimentos Históricos Anuais de tais itens no site da CONAB para os que conseguirem (não de Consultorias, pois algumas até podem ter interesses corporativos e/ou grupais por trás delas).
Em tais Quadros de Suprimentos trimestrais e semestrais da CONAB vê-se, claramente, tais níveis de correspondências não somente estatísticas entre inflações diárias e que são movidas bem mais por menos ofertas/demandas até mensais de alimentos essenciais e de outros itens como energias MAIS - idem e também, comparativamente comprováveis - pelas carências nutricionais apresentadas pelos mais pobres, segundo levantamentos frequentes também do Ministério da Saúde/SISVAN (ex INAN/PNSN) MAIS do IBGE/POF e PMC. Todos também mostram totais correspondências mensais entre inflações e os níveis de estoques = ofertas-demandas, isto é, entre os preços mais altos de grãos, alimentos etc. quando de seus menores estoques (ou com estes em quedas).
Por favor, confirmes comigo tais dados em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/secretaria-de-atencao-primaria-a-saude/departamento-de-prevencao-e-promocao-da-saude/coordenacao-geral-de-alimentacao-e-nutricao; MAIS em https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/39838-seguranca-alimentar-nos-domicilios-brasileiros-volta-a-crescer-em-2023#:~:text=7%2C8%25).-,A%20propor%C3%A7%C3%A3o%20de%20domic%C3%ADlios%20com%20inseguran%C3%A7a%20alimentar%20moderada%20ou%20grave,inferior%20a%20meio%20sal%C3%A1rio%20m%C3%ADnimo .
E, PRINCIPALMENTE, comparando as EVOLUÇÕES históricas e anuais DOS QUADROS DE SUPRIMENTOS DE ALGUNS GRÃOS E ALIMENTOS (lá tem de todos, bastando ter paciência para suas consultas honestas e nas formas e anos corretos e talvez sequentes) em: https://www.gov.br/conab/pt-br/atuacao/informacoes-agropecuarias/safras/safra-de-graos/boletim-da-safra-de-graos/10o-levantamento-safra-2024-25/e-book_boletim-de-safras-10o-levantamento-2025.pdf (obs.: “Onde encontrar os quadros de suprimentos e dados históricos? Você pode encontrar os Quadros de Suprimentos e dados históricos da CONAB nos seguintes locais: Portal da Conab: O site da Conab é a principal fonte de informações. Lá você encontra os boletins de cada safra, com os quadros de suprimentos e outras informações relevantes”). Contudo, para complicar o muito simples, lá, hoje - o que era muito fácil e antigo e mostrando hoje certos serviços, apenas ibopeanos, que ninguém pediu -, agora chamam pelo pomposo nome de “Balanço de Oferta e Demanda”, inclusive exigindo senhas obrigatórias, complicadíssimas e matando as transparências/facilidades rápidas e necessárias para os mais humildes e os menos letrados também acessarem e fácil.
Afinal, neste momento e nos últimos 5 anos, de muitas e seguidas perdas produtivas de alguns itens pelos efeitos das mudanças climáticas - em ampliação - já não há como muitos economistas e professores de teorias econômicas antigas (construídas e vigentes bem mais dos EUA e da Inglaterra) e alguns outros, mais apaixonados/antigos, contestarem de que o Brasil é um país muito diferente, até em termos inflacionários diários. Afinal, somos um País tropical e muito chuvoso e/ou muito nublado com apenas 100 dias de sol pleno/ano (vide muitos dados e detalhes ao final), isto é, em que até 70% dos dias do ano são impactados por chuvas e/ou por nuvens de muitos tipos e isto em geral, ocorrentes e até de formas simultâneas em cerca de 70% da nossa superfície total e tropical quente e úmida em alguns locais e quente e seca em outras, situações (raros são os locais frios e secos/úmidos por muitos meses), que podem ajudar/ampliar e/ou prejudicar as nossas produções gigantes e de alimentos.
Obviamente, é verdade que outros graves erros de não diagnósticos corretos e nos momentos certos dos níveis verdadeiros de nossos Suprimentos/Estoques também ajudam a ampliar muito os índices de inflação diária; tendo, por exemplo, o sério erro, abaixo, de muito exportarmos itens em excesso, levando as suas faltas nos mercados internos. Com isto, por tais claros erros governamentais, por aqui somente ficam pequena parte para nosso abastecimento interno (sobretudo, quando Governo e as empresas se esforçam, muito erroneamente como já tenho muito denunciado aqui - o máximo para exportar e receber divisas para ampliar ainda mais nossas reservas e, certamente, cobrar bem mais impostos e investimentos em dólar nas bolsas etc.., como fica muito claro no País e desde agosto de 2015 até este momento e já completando 01 ano de seguidos erros.
Assim, bem pior, é que no afã/obsessão/meta de desenvolver o País rapidamente - muito ampliando nossas reservas em Us$ garantidoras de outros bem mais investimentos externos mais também para arrecadar bem mais - ao meu humilde ver, comprovável com números a seguir - talvez diversos outros Ministérios estão errando muito no necessário combate diário a INFLAÇÃO INTERNA dos alimentos e bebidas, o que prejudica muito mais os mais pobres e os aposentados e não os técnicos bem assalariados de Brasília, até indicando certas faltas de sensibilidades humanas e de reais conhecimentos das realidades do interior mais das favelas e das periferias das grandes cidades.
Como minha prova, descrevo que em 2023 (Safra 2022/23), segundo o mesmo Governo Federal, de forma bastante errônea e até irresponsável governamentalmente (não empresarialmente, pois fazem o obvio), o Brasil exportou diretamente 193,02 milhões de toneladas somadas de grãos em 2023, quantidade esta 24,3% superior na comparação com os 155,30 milhões de t. de 2022. Esta quantidade de grãos exportados (diretos ou via carnes etc..) em 2023 equivale, ABSURDAMENTE, a 60,3% da safra recorde de grãos 2022/23 de 319,86 milhões de toneladas, conforme a CONAB. Em relação ao valor total exportado, os 05 principais setores foram: complexo soja (40,4% do total exportado); carnes (14,1%); complexo sucroalcooleiro (10,4%); cereais, farinhas e preparações (9,3%) e produtos florestais (8,6%). Em conjunto, esses setores destacados representaram 82,9% das vendas do setor em 2023. Além do aumento na quantidade exportada de grãos em quase 40,0 milhões de t., também houve expansão no volume exportado de outros produtos que registraram mais de Us $ 1,0 bilhão em vendas externas em valor: carnes (+5,4%), açúcar (+15,1%), sucos (+6,0%), frutas (+5,9%), couros e seus produtos (+19,7%). Vide mais dados em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/exportacoes-do-agronegocio-fecham-2023-com-us-166-55-bilhoes-em-vendas .
Nos casos das exportações somente de carne bovina (cujos preços internos aos consumidores pobres explodiram no Brasil desde julho/2024 – metade da safra bovina que começa em abril - até julho/2025 e não mais recuando), segundo a CONAB, o Brasil consolidou a liderança no mercado global em 2024, com embarque total de 4,03 milhões de toneladas (em equivalentes carcaças), isto para uma produção total de 10,5 milhões de t. (equiv. carcaças), a maior já registrada segundo a CONAB, mas lembrando que cerca de 30,0% deste volume são de auto consumos locais, pois o total de reses abatidas chegou a 39,3 milhões de animais bovinos.
Entre 2024 (disponibilidade interna de 7,3 milhões de t. também em equiv. carcaças) e 2025 (disponibilidade de 6,6 milhões de t.) houve uma severa redução de quase 0,7 milhão de t. na disponibilidade interna de carne bovina (soma dos estoques do ano anterior mais dos consumos internos mais perdas diversas inclusive processamentos/transportes/secas pastagens/mortes etc. mais de importações e menos de exportações, todas em equiv. carcaças), tudo pelas bem maiores exportações - excessivas, indevidas, nos momentos errôneos e em total detrimento do abastecimento interno (também puxando para cima os preços das demais carnes e dos ovos) -, mas, o que ainda não ampliou nossa oferta interna de carnes ainda baratas. Imediatamente, dever-se-iam muito alavancarem por diversas formas (bem conhecidas e até fáceis) e em todos os locais, as produções bem mais rápidas e muito mais baratas de aves, de suínos e de ovos (e já aproveitando nossos excessos produtivos de soja e de milho, baratos e próximos, em tal safra). Todas seriam importantes socorros alimentares bem mais baratos que os bovinos e isto desde maio/2024 e até o momento (julho /2025). “MAS, DE NADA ADIANTA TENTAR SEQUER ENSINAR-SE ORAÇÕES PARA PADR./PAST.. DO GOVERNOS”.
Quem nos Governo assumiu as culpas por esses erros grosseiros, primários e de que os mercados riem até hoje? Pior, 02 Secretários Ministeriais até que tentarem usar a resposta clássica, comum = “fake news”, frequente e até decorada etc. de que teriam sido, de novo, por problemas climáticos EXCESSIVOS ocorridos, mas, rapidamente, denunciei tais erros sequentes ainda em dezembro/2024 e, após, toda a imprensa passou a condenar, dizendo até que na Safra 2024/25, o clima nunca fora tão bom e tão positivo para a maioria dos cultivos e para as pastagens (apenas com certas perdas locais e somente de alguns itens fundamentais). INCRÍVEIS, os primarismos governamentais em assuntos tão graves.
Também, entre dezembro/2024 e fevereiro/2025, denunciei por diversas vezes também aqui neste mesmo site, que os preços dos alimentos e das bebidas – nada acompanhados e/ou fiscalizados - até triplicaram nas barracas de praias mais nos hotéis, nos restaurantes fora das praias, nos bares, nas lanchonetes e nos varejos beira-praias desde agosto/2024 e assim permanecem até hoje (julho 2025). Contudo, nada e absolutamente, nada foi feito para sequer detectar e quiçá para corrigi-los. OU SEJA, TAIS MINISTÉRIOS E SEUS TÉCNICOS bem remunerados estão bastante PERDIDOS E/OU DESINTERESSADOS E/OU ATE MENTINDO PARA “SI”, PARA SEUS GOVERNOS E PARA TODOS.
Assim, comprovadamente, ainda em janeiro/2025 e que já ampliaram uns 20% de janeiro até agora em julho/2025 (compares por favor com teus preços locais e regionais de 2024, praticavam-se na Região de Porto seguro – Bahia, em ordem decrescentes comprovados por diversos relatos filmados/documentados de alguns turistas e famílias de todo o Brasil, que tomarem seu tempo e seus recursos para virem até aqui (agora exercendo funções governamentais de fiscais de consumos/preços finais e que nunca deveriam terem sido extintos – por absolutas pressões brutas e já cartelizadas contra eles no Brasil - tudo no pós-SUNAB), os seguintes preços por porções individuais e/ou para 02 pessoas nos restaurantes, bares, barracas, clubes, praias e até nos hotéis: 1) Peixe Assado por R$ 190,00; 2) Isca de peixe por RS 160,00; 3) Carne de sol com fritas por R$ 155,00; 4) Bife à parmegiana por RS 130,00; 5) Pizza média por RS 122,00; 6) Copo com suco por RS 25,00; 7) Porção de doce por RS 25,00; 8) Porção de milho cozido por RS 20,00; 9) Batatinha frita infantil por RS 20,00;10) Coco com agua na praia por RS 20,00; 11) Picolé de carrinho por R$ 18,00; 12) Churros por R$ 15,00 e 13) Pipoca simples por R$ 10,00. Também, somente para se sentar, eram exigidas consumações mínimas nas mesas para até 06 pessoas e cujas contas finais pagas flutuavam, talvez até criminosamente, entre R$ 1.000,00 e R$ 4.000,00/mesa.
Pior, no meu conceito de uma nova modalidade de “Inflação cartelizada/pre-combinada” - inicialmente localizada, mas altamente contaminante e rápida e por todo o Pais – toda a severa e muito prejudicial elevação de preços acima descritos para os pobres e famintos do Pais ocorreu sem justificativas economicas, sendo muito mais de modismos e de gastos excessivos por familias de renda média intermediária a elevada. Assim, pode-se comprovar que tais preços foram pre-combinados e talvez até cartelizados em até 06 meses antes no vale das demandas praianas mais por outras cidades de turismos do interior (em geral tal vale de demanda – quando os preços deveriam cair muito localmente/compensadoramente - acontece de abril a setembro, isto é, nos meses mais chuvoso e/ou mais frios – mas agora já se se sabe que tais preços elevados do pico do verão anteerior nunca mais recuam, mas, pelo contrário, já se tornam novas bases nos veroes seguintes.
Acerca vide meus artigos: “Porquês das altas suspeitas dos ALIMENTOS e como revertê-las?” em: https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/porques-das-altas-suspeitas-dos-alimentos-e-como-reverte-las_499202.html ; MAIS: Altas de até 200% preços dos alimentos causam problemas em praias em: https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/altas-ate-200--precos-d-alimentos-causam-problemas-em-praias_499377.html
Confirmando tudo isto até internacionalmente, na maioria dos Países, as elevações das taxas de juros afetam a inflação, pois representam essencialmente os custos dos empréstimos, expressos como uma porcentagem do valor emprestado. Por exemplo, se você precisar de um empréstimo de US$ 1.000 por dois anos e a taxa de juros for de 5,0%, você terá que pagar US$ 50 por ano (ou um total de US$ 100). Se as taxas de juros subirem para, digamos, 7,0%, sua taxa de juros anual aumentará para US$ 70 (US$ 140 no total).
Elevar taxas de juros pode até ser usado para combater à inflação, mas isto nem sempre se mostra com a ferramenta mais efetiva, além de reduzir os crescimentos financeiros das famílias e do País. Em geral, apenas elevar juros é uma política complexa, limitada e até pouca eficientes, se isolada.
Também, para a maioria dos consultores externos, adicionalmente, faz-se necessário: 1) Reduzir a demanda agregada total e nunca apenas de alimentos/energias; 2) Adotar política de restrições fiscais; 3) Ajustes na política monetária; 3) Aumentos das disponibilidades - até substitutivas - de outros bens e serviços, sobretudo de alimentos, em faltas até por exportações errôneas e obsessivas e nos momentos errados e de itens fundamentais para a dieta dos mais pobres; 4) Estabelecer uma boa e justa reforma tributária intensiva, distributiva, justificadora e pacificadora.
A decisão de elevar juros para controlar a inflação é uma decisão completa e que precisa envolver uma series de análises de diversos fatores isolados e/ou somáveis (internos, empresariais, produtivos etc. e até externos) mais dos possíveis benefícios e de seus malefícios para os familiares- sobretudo das já endividadas como é o caso atual do Brasil e pelo aumento dos custos dos novos empréstimos/pontes - mais para o País. Efeitos colaterais de se elevar as taxas de juros para controle da inflação: 1) Crescimento econômico mais lento; 2) Aumento do desemprego; 3) Impactos negativos nas rendas das famílias.
O aumento das taxas de juros, a ampliação da estrutura produtiva e a redução dos gastos públicos são algumas das medidas utilizadas para conter a inflação.
Na prática, quando os juros de uma economia sobem, a circulação da moeda diminui – mesmo que DEMORADAMENTE e se adotada outras medidas de suporte - e, consequentemente, há menos pressão inflacionária. “Com os juros mais altos, as pessoas vão sair e comprar menos, já que o orçamento diminui, além do crédito ficar mais caro. Assim, para o BACEN há outras ferramentas também a utilizar como; 1) Recolhimento bem maior dos compulsórios dos bancos, atuando como política monetária; 2) Aumentar a taxa de redesconto que o BACEN cobra quando empresta dinheiro aos bancos comerciais que se encontram com poucos recursos, também como política monetária; 3) Adoção de severa política fiscal, que, diferentemente da monetária, é implementada pelo Governo de cada país, não pelo seu Banco Central, agora como política fiscal; 4) Orientar ou até pressionar o Governo para cortar os orçamentos, ou seja, realizar bem menos obras, aumentar impostos, diminuir repasses e criar menos auxílios, ou seja, situação que simplesmente para e regride o pais e por muito tempo;
Ainda em novembro/2024, comprovando tudo isto, em entrevista ao canal Da Prática Política, a coordenadora nacional da importante Consultoria ACD - Auditoria Cidadã da Dívida explicou que subir juros não controla a inflação que existe no Brasil, pelo contrário. “A inflação no ano passado estava dentro da meta, aí o Banco Central subiu, subiu, subiu os juros e agora? Agora a inflação está passando da meta”. Segundo ela, subir juros, ao contrário de controlar a inflação, aumenta a inflação, porque aumenta o custo para as empresas e elas vão passar para os preços. Vide mais dados em: https://auditoriacidada.org.br/conteudo/aumentar-juros-nao-controla-o-tipo-de-inflacao-do-brasil/#:~:text=AUMENTAR%20JUROS%20N%C3%83O%20CONTROLA%20O%20TIPO%20DE%20INFLA%C3%87%C3%83O%20DO%20BRASIL,-11%20de%20novembro&text=Sobre%20este%20%C3%BAltimo%20item%2C%20%C3%A9,para%20pagar%20a%20pr%C3%B3pria%20d%C3%ADvida
Vide também dos mesmos autores da ACD: “Rentistas do mundo inteiro reconhecem que a dívida “interna” brasileira é uma verdadeira galinha dos ovos de ouro”.
Segundo eles, em uma reunião fechada, a representante do Banco Morgan reconheceu abertamente que “atualmente, o Real oferece o melhor ‘carry’” (ou seja, a obtenção de ganhos com base na diferença entre a taxa de juros) “ajustado à volatilidade entre as moedas mais líquidas dos mercados emergentes, superado apenas pela Lira turca e pela Rupia indiana”, e que “O ‘carry’ continua sendo uma vantagem muito clara para o Real e é frequentemente citado como um forte ponto positivo em todas as nossas conversas com investidores.”.
Conforme a ACD Auditoria Cidadã da Dívida acima tem denunciado, o Brasil pratica uma taxa básica real de juros de 8,31% ao ano, várias vezes superior à taxa praticada em países desenvolvidos, como nos Estados Unidos (1,46% a.a.), Zona do Euro (0,39% a.a.) e Japão (-2,99% a.a. NEGATIVOS).
As altíssimas taxas de juros são o principal fator de crescimento da dívida pública no Brasil (cujos pagamentos têm consumido mais de 40% do orçamento federal), sob a falsa justificativa de combate à inflação, que decorre principalmente de preços administrados pelo governo e preços de alimentos (devido à política de priorização às exportações), e não de uma suposta demanda aquecida. Tais questionáveis taxas devem ser investigadas por uma profunda Auditoria, com participação da sociedade.
Em outubro/2024, a grande imprensa noticiou que a inflação (IPCA/IBGE), como uma suposta prova de que a diretoria do Banco Central, estaria certo em aumentar – e em ritmo ainda maior – a taxa básica de juros (Selic), para conter a inflação. Segundo esta visão, as pessoas estariam consumindo muito (demanda aquecida), e assim pressionando os preços para cima, razão pela qual seria necessário um aumento no custo de financiamentos e empréstimos, para desestimular o consumo.
Porém, na verdade, quando analisamos os dados oficiais do IBGE, verificamos que 76% da inflação acumulada de janeiro a outubro (3,88%) se deveram a fatores que não possuem relação com uma suposta demanda aquecida, mas sim com as seguidas altas de alimentos (devido a fatores climáticos e à priorização da agropecuária de exportação), preços administrados pelo próprio governo (combustíveis, energia, taxa de água e esgoto, medicamentos, Planos de Saúde, telecomunicações) e tarifas bancárias.
Sobre este último item, é interessante comentarmos que o setor financeiro no Brasil – marcado por um oligopólio de grandes bancos – aumentou suas tarifas em nada menos que 8,0% de janeiro a outubro, ou seja, MAIS QUE O DOBRO DA INFLAÇÃO DO PERÍODO, tendo sido responsável por quase a metade de toda a inflação do item “despesas pessoais” do IPCA. E depois alegam que a inflação (especialmente a de serviços) estaria muito alta, para defender altas de juros, quando na realidade deveria haver uma forte regulamentação desse setor no país.
Em complemento, publicou-se que “Altas na taxa enriquecem os rentistas da dívida pública”. Isso ocorre porque taxas de juros mais altas resultam em maiores pagamentos de juros sobre os títulos da dívida pública, o que beneficia aqueles que possuem esses títulos, geralmente investidores institucionais e grandes bancos. Para financiar a Dívida Pública, o Governo emite títulos da mesma para financiar suas operações. Esses títulos são comprados por investidores, e o Governo se compromete a pagar juros sobre eles ao longo do tempo, além de devolver o valor principal no vencimento.
Portanto, as altas de juros decididas pela diretoria do Banco Central – que impactam fortemente as despesas e o estoque da dívida pública – são um forte fator de ilegitimidade desta dívida e que não tem financiado as áreas sociais, mas tem servido apenas para pagar a própria dívida.
Assim, concluindo, vê-se que no Brasil talvez o BACEN/CMN precise controlar bem melhor e bem mais sua crescente ambição atual (talvez até suspeita segundo alguns ao, possivelmente, beneficiar muito mais seus banco filiados) de elevar, sequentemente, as taxas de juros, pois isto pode desaquecer a economia; endividar ainda mais as empresas e famílias; frear o desenvolvimento econômico e muito reduzir a geração de empregos.
FIM
Este diagnostico legal pormenorizado não oficial nem público - apenas pessoal e sem quaisquer influências externas -, mas concorrencial e exclusivo, somente pode ser adquirido, de forma completa (30 páginas), pelo e-mail: [email protected] .
Brasília (DF) e Porto Seguro (BA) em 26 de julho de 2025
Grato pelas Leituras, Analises e Compartilhamentos.
“VIVAMELHOR AMBIENTAL A BRAZIL THINK TANK” (a modern and faster socioambientalist/green & susteinable Energies Brazilian “think tank).