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Tecnologia de Aplicação: aérea e terrestre


Jeferson Luís Rezende
Com o aparecimento das doenças nas culturas de Soja e, mais recentemente, de Milho, surgiram dúvidas relativas ao melhor manejo e, ao número necessário de tratamentos.

Na Soja as coisas já estão definidas, ficando ainda uma observação com relação ao momento de entrada da primeira aplicação, que no nosso entendimento, deve ser próximo do início da florada – quando a lavoura ainda está bem aberta. Isso, independente de ter, ou não a presença de alguma doença.

Já no Milho as coisas ainda são um pouco “complicadas” por conta de ser um tratamento novo, em fase de conhecimento e de adaptação.

Porém, como esta cultura possui menos área folhar é imprescindível que as aplicações fúngicas sejam realmente preventivas, no momento exato/oportuno, a fim de se evitar danos. O Milho neste aspecto é bem mais exigente; não aceita erros, por menores que sejam.

Daí a importância do Planejamento destas aplicações, de maneira que na data preconizada não falte à máquina pulverizadora.

No tocante as culturas de inverno: cevada e trigo, a aplicação fitossanitária também é estratégica, ou seja, deve-se observar o melhor momento para entrar (preventivamente) a fim de que a presença de doenças seja a menor possível.

Neste caso em especial, é oportuno ressaltar que a Cevada é mais suscetível a fito eventualmente provocada por determinadas moléculas, ou pela simples presença do óleo. Existem alguns aditivos-adjuvantes no mercado, com excelente capacidade de reduzir e até erradicar a fito. São geralmente a base de álcool e por isso não rompem à camada cerosa, nem potencializam a fitotoxidade de determinadas moléculas.

Finalmente, como estratégia de melhorar o manejo e, até mesmo o controle sobre as doenças, há a possibilidade de se reduzir os Volumes de Vazões com segurança e qualidade operacional. Isso, naturalmente, em comum acordo com o que preconiza o engenheiro agrônomo responsável pela área.

Para isso, o produtor, ou o seu prestador de serviço, deve manter as máquinas revisadas e devidamente ajustadas para a Vazão escolhida; além de observar sempre os parâmetros ambientais: temperatura – vento – umidade.

Fazendo o “dever de casa”, se ganha produtividade com o mesmo Equipamento Pulverizador; amplifica-se a capacidade do tratamento = melhorando espectro de gotas e a concentração de molécula no tanque; e, finalmente, a pulverização ocorrerá nas melhores janelas do dia.

Todos estes detalhes fazem parte do dia-dia do homem do campo e, são a princípio, comuns para os que labutam na agricultura. Porém, a Tecnologia de Aplicação de maneira geral é ainda uma das etapas que menos recebe atenção na maioria das regiões.

Uma lavoura produtiva, com boa rentabilidade passa necessariamente pelo planejamento das aplicações fitossanitárias, a fim de que seja evitado o efeito “bombeiro”, onde os tratamentos acabam acontecendo no afogadilho.

Aplicações bem realizadas, aérea ou terrestre, são sinônimos de lavouras sadias, produtivas e, rentáveis.

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