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Cotações do milho ficaram menos voláteis

O primeiro mês cotado fechou este dia 04/04 em US$ 4,35/bushel, contra US$ 4,42 uma semana antes


Na semana encerrada no dia 28/03, os EUA embarcaram 1,4 milhão de toneladas do cereal, superando as expectativas do mercado

Contrariamente à soja, às cotações do milho ficaram menos voláteis após os relatórios do USDA do dia 28/03. O primeiro mês cotado fechou este dia 04/04 em US$ 4,35/bushel, contra US$ 4,42 uma semana antes. Pela primeira vez, no corrente ano, o USDA anunciou o plantio do milho, o qual chegou a 2% da área esperada até o dia 31/03, contra a média histórica de 1% para esta data. Certos Estados estão bem mais avançados, caso do Tennessee que atingiu a 57% de sua área, por exemplo. Assim, cada vez mais o clima irá pesar sobre as cotações dos grãos em Chicago. Dito isso, na semana encerrada no dia 28/03, os EUA embarcaram 1,4 milhão de toneladas do cereal, superando as expectativas do mercado.

Com isso, o total exportado no atual ano comercial é de 25,9 milhões de toneladas, ou seja, 34% acima do exportado no mesmo período do ano anterior.E no Brasil os preços continuam estagnados. A média gaúcha fechou a semana em R$ 51,57/saco, enquanto as principais praças locais permaneceram em R$ 50,00. Já nas demais regiões brasileiras os preços oscilaram entre R$ 37,00 e R$ 55,00/saco. Vale destacar que, em muitas regiões, o milho safrinha vem enfrentando problemas climáticos no Centro-Sul brasileiro. Dentre elas estão o Paraná, o sul do Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo. Nessas áreas, as perdas de produtividade já são consideradas uma certeza pelos produtores. Já o milho verão estaria colhido em 82% da área no final de março (cf. AgRural), sendo que no Rio Grande do Sul a mesma atingia a 76% da área, contra 72% na média histórica.

Em tal contexto nacional, há recuo nas estimativas de colheita final brasileira de milho, com a safra de verão devendo alcançar 24 milhões de toneladas, incluindo o Norte/Nordeste, ou seja, 13,7% a menos do que o registrado no ano anterior. Já a segunda safra alcançaria 90,9 milhões de toneladas, ou seja, 16,3% abaixo do registrado no ano anterior. Assim, no total das duas safras o volume final chegaria a 114,9 milhões de toneladas, ou 15,8% abaixo do colhido no ano anterior. Em regiões do oeste do Paraná, há propriedades com 100% de perdas no milho e muitas com 50%.

Para alguns analistas, a safrinha não passará de 85 milhões de toneladas neste ano. Com isso, a produção total do cereal, no Brasil, recuaria mais de 20 milhões de toneladas em 2023/24. De forma geral, o mercado espera uma safrinha entre 85 e 96 milhões de toneladas. Além do clima, as pragas igualmente estão atacando os milharais de muitas regiões, tais como a cigarrinha e a mosca branca. Enfim, segundo o Imea, o Mato Grosso deverá consumir 14,7 milhões de toneladas de milho, especialmente na fabricação de etanol. Este volume, se confirmado, será 6,3% superior ao realizado no ano anterior.

Somente com a fabricação de etanol o volume poderá chegar a 11,6 milhões de toneladas. Por outro lado, a demanda de outros Estados, pelo milho mato-grossense, deverá cair 22,1% e ficar em 4,54 milhões de toneladas, assim como as exportações que devem recuar 18,3%, sendo estimadas em 24,4 milhões de toneladas. Dessa forma, a expectativa de demanda pelo milho do Mato Grosso foi reduzida em 12,1%, ficando em 44,5 milhões de toneladas em 2023/24. Mesmo assim, diante da redução na produção, o estoque final de milho, no Mato Grosso, deverá recuar para 785.170 toneladas, ou seja, 61,1% menor do que o registrado no final de 2022/23.

Já no Mato Grosso do Sul, segundo a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul), o plantio da safrinha atingiu, neste início de abril, a 83,7% da área esperada, estando em linha com o ocorrido no ano anterior, sendo que 73% das lavouras estavam boas, 16% regulares e 10% ruins. No total, o Estado sulmatogrossense semeará uma área de 2,2 milhões de hectares, ou seja, 5,8% abaixo do registrado em igual momento do ano anterior. A produtividade média prevista é de 86,3 sacos/hectare, com redução de 14,2% sobre o ano anterior. Com isso, prevê-se uma colheita de 11,4 milhões de toneladas, ou seja, 19,2% abaixo do registrado no ano anteriorE no Brasil os preços continuam estagnados.

A média gaúcha fechou a semana em R$ 51,57/saco, enquanto as principais praças locais permaneceram em R$ 50,00. Já nas demais regiões brasileiras os preços oscilaram entre R$ 37,00 e R$ 55,00/saco. Vale destacar que, em muitas regiões, o milho safrinha vem enfrentando problemas climáticos no Centro-Sul brasileiro. Dentre elas estão o Paraná, o sul do Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo. Nessas áreas, as perdas de produtividade já são consideradas uma certeza pelos produtores. Já o milho verão estaria colhido em 82% da área no final de março , sendo que no Rio Grande do Sul a mesma atingia a 76% da área, contra 72% na média histórica. (cf. Emater) Em tal contexto nacional, há recuo nas estimativas de colheita final brasileira de milho, com a safra de verão devendo alcançar 24 milhões de toneladas, incluindo o Norte/Nordeste, ou seja, 13,7% a menos do que o registrado no ano anterior. Já a segunda safra alcançaria 90,9 milhões de toneladas, ou seja, 16,3% abaixo do registrado no ano anterior.

Assim, no total das duas safras o volume final chegaria a 114,9 milhões de toneladas, ou 15,8% abaixo do colhido no ano anterior. Em regiões do oeste do Paraná, há propriedades com 100% de perdas no milho e muitas com 50%. Para alguns analistas, a safrinha não passará de 85 milhões de toneladas neste ano. Com isso, a produção total do cereal, no Brasil, recuaria mais de 20 milhões de toneladas em 2023/24. De forma geral, o mercado espera uma safrinha entre 85 e 96 milhões de toneladas. Além do clima, as pragas igualmente estão atacando os milharais de muitas regiões, tais como a cigarrinha e a mosca branca. Enfim, segundo o Imea, o Mato Grosso deverá consumir 14,7 milhões de toneladas de milho, especialmente na fabricação de etanol. Este volume, se confirmado, será 6,3% superior ao realizado no ano anterior. Somente com a fabricação de etanol o volume poderá chegar a 11,6 milhões de toneladas.

Por outro lado, a demanda de outros Estados, pelo milho mato-grossense, deverá cair 22,1% e ficar em 4,54 milhões de toneladas, assim como as exportações que devem recuar 18,3%, sendo estimadas em 24,4 milhões de toneladas. Dessa forma, a expectativa de demanda pelo milho do Mato Grosso foi reduzida em 12,1%, ficando em 44,5 milhões de toneladas em 2023/24. Mesmo assim, diante da redução na produção, o estoque final de milho, no Mato Grosso, deverá recuar para 785.170 toneladas, ou seja, 61,1% menor do que o registrado no final de 2022/23. Já no Mato Grosso do Sul, segundo a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul), o plantio da safrinha atingiu, neste início de abril, a 83,7% da área esperada, estando em linha com o ocorrido no ano anterior, sendo que 73% das lavouras estavam boas, 16% regulares e 10% ruins.

No total, o Estado sulmatogrossense semeará uma área de 2,2 milhões de hectares, ou seja, 5,8% abaixo do registrado em igual momento do ano anterior. A produtividade média prevista é de 86,3 sacos/hectare, com redução de 14,2% sobre o ano anterior. Com isso, prevê-se uma colheita de 11,4 milhões de toneladas, ou seja, 19,2% abaixo do registrado no ano anterior

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