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Cotações do trigo em Chicago registram leve queda

Confira os dados sobre plantio nos EUA, Ucrânia e expectativas na Argentina após eleições


Durante uma semana de feriado nos Estados Unidos, as cotações do trigo em Chicago tiveram uma queda leve, conforme informado pelo Ceema. O fechamento na véspera do feriado ficou em US$ 5,55 por bushel, em comparação com US$ 5,60 uma semana antes.

Relatórios indicam que o planejamento do trigo de inverno nos EUA, até o dia 19 de novembro, atingiu 95% da área esperada já semeada, um pouco abaixo da média histórica para esses dados, que é de 96%. Do total semeado, 87% já havia germinado, superando a média de 85%. As condições das atividades de trigo nos EUA foram avaliadas em 48% entre boas a excelentes, 35% regulares e 17% entre ruínas a muito ruínas.

Enquanto isso, na Ucrânia, os produtores locais praticamente concluíram seu plantio na safra de inverno, alcançando 5,8 milhões de hectares até o dia 20 de novembro. Desse total, 4,02 milhões de hectares foram destinados ao trigo de inverno, representando 92,3% da área esperada para esse cereal. O trigo de inverno corresponde a 95% da produção de trigo ucraniano.

Na Argentina, com a eleição de Javier Milei para a presidência, os produtores aguardam a possibilidade de retirada dos impostos de exportações, as chamadas "retenções". Caso isso se concretize, espera-se um aumento no volume das exportações argentinas, contudo, desde que a produção acompanhe. Em 2022, cerca de 31% das exportações de trigo da Argentina tiveram como destino o Brasil, totalizando 14 milhões de toneladas, segundo dados da agência estatal argentina Indec. Em 2023, até meados de outubro, essa fatia destinada ao Brasil foi ainda maior, aproximadamente 80%. No entanto, afectou parcialmente os negócios com outros países, fazendo com que a Argentina exportasse apenas 2 milhões de toneladas no período, conforme o Indec.

O governo brasileiro informa que entre janeiro e outubro de 2023, o Brasil importou 1,88 milhão de toneladas de trigo argentino, de um total de 3,4 milhões de toneladas importadas. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando a oferta argentina era maior, as importações do país vizinho atingiram 4 milhões de toneladas.

Especialistas e observadores do mercado expressaram a crença de que Javier Milei não cortará relações comerciais com o Mercosul, especialmente com o Brasil e a China, pois isso seria economicamente prejudicial e impactaria negativamente a economia do país.

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