Futuros entendem ganhos em Chicago 

Os futuros da soja estenderam a alta na quarta-feira ganhando 15-17 c/bu em toda a curva devido à expectativa de clima seco na América do Sul e ações técnicas de compra dos fundos, segundo a TF Agroeconômica. “O mercado de soja terminou com mais avanços, em um mercado que pesaram os atrasos na entrada da safra brasileira e perspectivas climáticas de curto prazo. Enquanto isso, a firmeza nos mercados de petróleo acrescentou apoio. Fundos de hedge, eles teriam continuado a comprar”, comenta a consultoria. 

“O contrato de março estava fechando em $ 14,20/bu depois de tocar uma alta intradiária de $ 14,23/bu no fechamento, alta de 17 c/bu no dia. Foi dito que os contratos em aberto para futuros de soja aumentaram 720 lotes, enquanto que para milho e trigo caíram 1.394 e 4.166 lotes, respectivamente”, diz. “Os traders apontaram que o clima da Argentina e do Sul do Brasil está previsto para ser seco, adicionando pressão ao milho e à soja durante sua fase de regeneração”, completou, citando um corretor. 

O dólar teve novo dia de queda ante o real, acompanhando uma melhora no ambiente de negócios doméstico, após um começo de semana tumultuado com os ruídos envolvendo a Petrobras. “A sinalização de avanço na privatização da Eletrobrás foi bem recebida pelas mesas de operação. No exterior, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em novo discurso no Congresso americano, tentou acalmar os investidores sobre as preocupações com a disparada da inflação, após a taxa de 10 anos dos Treasuries americanos superar 1,40% mais cedo, o maior nível desde o começo da pandemia. Apesar do dia mais calmo hoje, o foco na política e na questão fiscal em Brasília prossegue nas mesas de operação, especialmente com notícia do Broadcast de chance de desidratação da PEC Emergencial”, conclui.