CI

Início da colheita de arroz pressionou as cotações locais

Com o atraso da colheita e um alongamento do ciclo devido ao clima mais nublado no RS, a pressão de oferta tende a ser menor, diminuindo a queda de preços no curto prazo


Colheita nos países asiáticos pressionará as cotações

Com o atraso da colheita e um alongamento do ciclo devido ao clima mais nublado no RS, a pressão de oferta tende a ser menor, diminuindo a queda de preços no curto prazo. Segundo o indicador de preços do CEPEA, no Rio Grande do Sul, o preço médio até a 4ªsemana de março do arroz em casca caiu 8,9% em 30 dias, sendo cotado abaixo dos R$ 100/sc, contudo, 30% acima do mesmo período do ano passado.

As regiões que mais registraram redução das cotações locais foram a Planície Costeira externa e interna, com -13,4% e -10% no período,respectivamente. Em relação aos preços no atacado, a cotação também perdeu força na maior praça. O arroz agulhinha tipo 1 em São Paulo caiu 2,6% em um mês, sendo cotado em R$ 165,9 o fardo de 30kg, porém 40,8% acima do valor cotado há um ano. Com a queda maior da matéria-prima, a aquisição para processamento nesse momento melhora as margens da indústria.

Em relação ao balanço doméstico, a CONAB ajustou para baixo a produção de arroz em casca para a atual safra 2023/24. Segundo o órgão, na atualização de março, a produção deve totalizar 10,55 milhões de toneladas, queda de 2,2% em relação a fev/24 e 5,5% acima do colhido em 2022/23. A redução, segundo a autarquia, se deu na diminuição da produtividade das lavouras gaúchas devido às temperaturas baixas em algumas regiões em fev/24. Sem alterações nos outros tópicos do balanço, os estoques finais cederam 11% em relação a fev/24, resultando em uma relação estoque/consumo em 17%,semelhante à da safra passada.

O USDA, em seu último relatório, divulgou mais um aumento para a produção global, estimando-a em 515,4 milhões de toneladas (base beneficiado), 0,3% acima da projeção realizada em fevereiro, adicionando mais 1,65 milhão de toneladas. Isso foi justificado pela melhora da produção indiana, com adição de 2 milhões de toneladas frente ao relatório anterior. Com a chegada das colheitas da temporada da estação seca do Vietnã e Tailândia, os preços nesses portos têm cedido, devido à percepção de volume adicional, mesmo com a Índia restringindo ainda mais as exportações, adicionando mais itens, além do arroz, na restrição de exportação.

Na Tailândia, os preços recuaram 1,6% em um mês e, no Vietnã, 7% em um mês. Contudo, ambos os países estão com seus preços apresentando alta de 30% sobre o mesmo período do ano passado, ou seja, preços ainda em patamares recordes. As quedas devem seguir mais discretas, pois o balanço é apertado e, mesmo após as eleições indianas e uma possível volta das exportações desse país, não há fundamentos para maiores quedas. No mercado doméstico, com o aumento dos fretes devido ao imbróglio no Mar Vermelho, criou-se oportunidades para importadores adquirirem produto de regiões não tradicionais, como Tailândia e Suriname.

As importações de arroz em casca em fev/24 totalizaram 138 mil toneladas, queda de 31% frente a jan/24, entretanto, 35% acima do mês de fev/23. Já as exportaçõestiveram aumento de 18% frente a jan/24 e 9% em relação a um ano, totalizando 98,5 mil toneladas em casca. Nesse cenário de cotações internacionais elevadas e balanço apertado, o quadro ainda deve apresentar embarques firmes, com os compradores aproveitando o cenário de quedas sazonais de preços. Para a indústria, também faz sentido a aquisição para os próximos meses. O balanço de oferta e demanda apertado não indica espaço para preços substancialmentemenores que os da temporada anterior.

Com o atraso da colheita e um alongamento do ciclo devido ao clima mais nublado no RS, a pressão de oferta tende a ser menor, diminuindo a queda de preços no curto prazo. Segundo o indicador de preços do CEPEA, no Rio Grande do Sul, o preço médio até a 4ªsemana de março do arroz em casca caiu 8,9% em 30 dias, sendo cotado abaixo dos R$ 100/sc, contudo, 30% acima do mesmo período do ano passado. As regiões que mais registraram redução das cotações locais foram a Planície Costeira externa e interna, com -13,4% e -10% no período,respectivamente.

Em relação aos preços no atacado, a cotação também perdeu força na maior praça. O arroz agulhinha tipo 1 em São Paulo caiu 2,6% em um mês, sendo cotado em R$ 165,9 o fardo de 30kg, porém 40,8% acima do valor cotado há um ano. Com a queda maior da matéria-prima, a aquisição para processamento nesse momento melhora as margens da indústria. Em relação ao balanço doméstico, a CONAB ajustou para baixo a produção de arroz em casca para a atual safra 2023/24. Segundo o órgão, na atualização de março, a produção deve totalizar 10,55 milhões de toneladas, queda de 2,2% em relação a fev/24 e 5,5% acima do colhido em 2022/23. A redução, segundo a autarquia, se deu na diminuição da produtividade das lavouras gaúchas devido às temperaturas baixas em algumas regiões em fev/24.

Sem alterações nos outros tópicos do balanço, os estoques finais cederam 11% em relação a fev/24, resultando em uma relação estoque/consumo em 17%,semelhante à da safra passada. O USDA, em seu último relatório, divulgou mais um aumento para a produção global, estimando-a em 515,4 milhões de toneladas (base beneficiado), 0,3% acima da projeção realizada em fevereiro, adicionando mais 1,65 milhão de toneladas. Isso foi justificado pela melhora da produção indiana, com adição de 2 milhões de toneladas frente ao relatório anterior. Com a chegada das colheitas da temporada da estação seca do Vietnã e Tailândia, os preços nesses portos têm cedido, devido à percepção de volume adicional, mesmo com a Índia restringindo ainda mais as exportações, adicionando mais itens, além do arroz, na restrição de exportação. Na Tailândia, os preços recuaram 1,6% em um mês e, no Vietnã, 7% em um mês.

Contudo, ambos os países estão com seus preços apresentando alta de 30% sobre o mesmo período do ano passado, ou seja, preços ainda em patamares recordes. As quedas devem seguir mais discretas, pois o balanço é apertado e, mesmo após as eleições indianas e uma possível volta das exportações desse país, não há fundamentos para maiores quedas. No mercado doméstico, com o aumento dos fretes devido ao imbróglio no Mar Vermelho, criou-se oportunidades para importadores adquirirem produto de regiões não tradicionais, como Tailândia e Suriname. As importações de arroz em casca em fev/24 totalizaram 138 mil toneladas, queda de 31% frente a jan/24, entretanto, 35% acima do mês de fev/23. Já as exportaçõestiveram aumento de 18% frente a jan/24 e 9% em relação a um ano, totalizando 98,5 mil toneladas em casca. Nesse cenário de cotações internacionais elevadas e balanço apertado, o quadro ainda deve apresentar embarques firmes, com os compradores aproveitando o cenário de quedas sazonais de preços. Para a indústria, também faz sentido a aquisição para os próximos meses. O balanço de oferta e demanda apertado não indica espaço para preços substancialmentemenores que os da temporada anterior.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.