Milho: B3 “flerta” com R$ 100,00 por saca
Em Chicago os futuros ficaram estáveis
Agrolink
- Leonardo Gottems
Na terceira sessão consecutiva de altas, o mercado futuro de milho de São Paulo voltou a flertar com os R$ 100,00 por saca e os ganhos seguiram expressivos, ainda com as preocupações climáticas e pouca oferta em um mercado nacional. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Ontem falamos aqui e vale lembrar: em relação às exportações, a ANEC estima uma alta no comparado mês a mês durante julho, mas estas ainda permanecem em ritmo lento, o que leva traders e analistas a duvidarem dos números. Segundo a entidade, é esperado um total de 3,195 milhões de toneladas em julho, o primeiro mês com entrada mais significativa, devido à safrinha. Muitas recompras (wash-outs) estão sendo feitos no Rio Grande do Sul, melhorando levemente a oferta interna. Nos fechamentos do dia, os vencimentos se estabeleceram conforme se segue: setembro a R$98,50 (+1,47%); novembro a R$ 99,29 (+1,31%); janeiro a R$ 100,00 (+1,11%) e março a R$ 99,50 (+0,10%)”, comenta.
Em Chicago os futuros ficaram estáveis com o etanol dos EUA enfrentando Senado norte-americano. “Pouca mudança. As perspectivas climáticas na América do Norte continuam a apoiar os preços. As previsões mantêm um cenário de chuvas abaixo do normal e altas temperaturas. O mercado aguarda dados sobre a evolução da demanda externa”, completa.
“Os futuros do milho registraram ganhos no início da sessão, mas recuaram à medida que o fim da sessão se aproximava, deixando setembro modestamente mais baixo, com queda de um centavo, a $ 5,71/bu às 1300 horas do leste. Paralelamente, dezembro foi ligeiramente superior, subindo pouco menos de um centavo, para US$ 5,66/bu, já que o complexo de futuros conseguiu manter um certo grau de estabilidade”, conclui.