Milho sobe na B3, mas variação semanal é negativa

As cotações do mercado futuro apresentaram variação positiva nesta sexta-feira, em um reflexo da recuperação no mercado internacional, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na variação semanal, no entanto, as perdas ficaram entre 4,24% a 8,27%, conforme a exportação vem recuando  entre a baixa do dólar e as indicações de tradings”, comenta. 

“Nos Estados Unidos,  um  movimento  de  recuperação  de  lucros, diante  das  baixas  históricas  de  quinta-feira  e  os números  de  exportações  vieram  acima  daquilo  que traders  esperavam,  o  que  levou  o  vencimento  julho, por exemplo, a US$ 6,55 o bushel, com valorização em 22,25 pontos; e setembro a US$ 5,77, em alta de 29,00 pontos. Na  B3,  a  cotação  de  Julho  fechou  em  alta  de  R$ 1,18/saca  no  dia  e  -R$  8,18  na  semana  a  R$  83,98; Setembro  fechou  em  alta  de  R$  2,61/saca  no  dia  e queda de R$ 9,03/saca na semana a R$ 85,67 e Novembro fechou em alta de R$ 2,45/saca no dia e queda de R$ 9,39/saca na semana a R$ 86,69. Veja acima as demais cotações”, completa. 

Em Chicago, as compras da Coreia do Sul e alta da soja impulsionam o milho nesta sexta-feira. “As compras de oportunidade após as notáveis quedas do  dia  anterior  e  algum  receio  devido  à  evolução  do clima incentivaram os preços. As mudanças nos mapas de  previsão  climática  e  o  desempenho  da  demanda externa são monitorados de perto, principalmente da China”, indica. 

“A  Sinograin  da  China  leiloou  37k  TM  de  milho  de origem  ucraniana  na  sexta-feira,  uma  quantidade simbólica. O USDA mostrou que os preços spot do óleo de milho estavam  em  57-60  centavos  /  lb  durante  a  semana encerrada em 18/6. Isso foi inalterado para 55-61 c / lb na  semana  passada,  apesar da  quebra  nos  preços  do óleo de palma e soja. No Relatório Diário de Etanol, no entanto, os preços do DDGS FOB caíram de $ 224  - $275 / t para $ 224 - $ 255 / t na semana”, conclui.