Santa Catarina tem preços e negócios parados - Foto: Nadia Borges
No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, os preços estão em queda, com negócios parados, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No estado, as indicações de preço marcaram quedas gerais da base de R$ 1,00/saca para a soja e no porto são as seguintes: Maio R$ 130,50 (-0,50) para entrega em maio, com pagamento em maio. Maio R$ 132,00 para entrega em maio, com pagamento até o final de maio”, comenta.
“No interior, os preços seguem o balizamento de cada praça, com foco nas fábricas. Os preços por praça são os seguintes: Cruz Alta: R$ 122,00 (-1,00) com pagamento em 20/05. Passo Fundo: R$ 122,00 (-1,00) com pagamento previsto para meados de maio. Ijuí: R$ 121,50 (-1,00) com pagamento previsto para meados de maio. Santa Rosa / São Luiz: R$ 121,50 (-1,00) com pagamento previsto para meados de maio. Os preços de pedra em Panambi se mantiveram em R$ 119,00 por saca para o produtor”, completa.
Santa Catarina tem preços e negócios parados. “Em Santa Catarina, os preços da soja encontraram um novo ponto para parar e se mantiveram com poucas variações no decorrer das últimas duas semanas, no momento um dos melhores preços vistos no Brasil para a região portuária. Além disso, negócios ainda seguem lentos, mas pequenos volumes foram negociados, nada muito expressivo, por volta de 1.500 toneladas”, indica.
No Paraná a situação se repete. “O foco segue em avançar o que se pode fazer no campo, soja está fora do escopo de foco nesse ponto, dessa forma não temos visto muitos reportes de negócios expressivos ou intenções, geralmente os valores podem ser tão baixos quanto 20.000 toneladas na semana. Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 123,00 por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio”, informa.
Preços e negócios ainda não se movem no Mato Grosso do Sul. “Fechamos a semana sem nenhuma mudança, com o mercado muito recuado, sem nenhum volume vendedor. O que era necessário de se vender para a manutenção das estruturas, foi efetuado, dessa forma não existe pressa inicial, vai passar a existir apenas quando o milho começar a incomodar os armazéns”, conclui.