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Cotações do trigo sobem levemente em Chicago

O bushel do cereal fechou em US$ 5,32 no dia 14/03, em comparação com US$ 5,20 uma semana antes, considerando maio como o primeiro mês cotado


Foto: Divulgação

As cotações do trigo registraram uma ligeira alta em Chicago nesta semana, conforme informações da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA). O bushel do cereal fechou em US$ 5,32 no dia 14/03, em comparação com US$ 5,20 uma semana antes, considerando maio como o primeiro mês cotado.

O relatório de oferta e demanda divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em 08/03 trouxe poucas novidades. A produção de trigo nos EUA permaneceu nos mesmos níveis de fevereiro, mantendo-se em 49,3 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais do país tiveram um leve aumento para 18,3 milhões de toneladas. A produção mundial aumentou em um milhão de toneladas em relação a fevereiro, atingindo 786,7 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais mundiais diminuíram para 258,8 milhões de toneladas, uma redução de cerca de 600.000 toneladas. A produção passada da Argentina foi estimada em 15,9 milhões de toneladas e a do Brasil em 8,1 milhões de toneladas. O preço médio estimado ao produtor estadunidense de trigo teve uma leve redução, para US$ 7,15/bushel em 2023/24.

Enquanto isso, as exportações de trigo dos EUA totalizaram 402.874 toneladas na semana encerrada em 07/03, alinhadas com as expectativas do mercado. No ano comercial atual, as exportações somam 13,4 milhões de toneladas, uma queda de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na Rússia, os preços de exportação do trigo diminuíram na semana anterior, com o produto com 12,5% de proteína cotado a US$ 198,00/tonelada FOB para entrega em abril, uma queda de cinco dólares em relação à semana anterior. Analistas russos indicam um mercado travado, sem expansão, e estimam as exportações de trigo em março entre 4,6 e 5,0 milhões de toneladas, comparado com 4,8 milhões de toneladas no ano anterior, segundo a Sovecon.

Por sua vez, na Índia, os estoques oficiais de trigo diminuíram para 9,7 milhões de toneladas, o menor volume desde 2017. Após dois anos consecutivos de perdas, o governo indiano optou por consumir os estoques existentes em vez de importar o cereal, distribuindo-o gratuitamente durante o lockdown de 2020 causado pela pandemia de Covid-19. Com a queda nos estoques, não se descarta a possibilidade de a Índia retomar as importações de trigo nos próximos meses.

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