MILHO: estabilidade e tendências para alta refletem na B3

Os preços do milho no Brasil mantiveram-se estáveis, com a média gaúcha alcançando R$ 52,56 por saco, enquanto as principais praças permaneceram em R$ 50,00. Em outras regiões do país, os preços variaram entre R$ 38,00 e R$ 58,00 por saco, com algumas áreas experimentando uma tendência de alta devido à quebra na safra de verão. A Bolsa de Valores (B3) também refletiu esse movimento altista, encerrando suas atividades em 13 de março com preços oscilando entre R$ 63,65 (contrato maio) e R$ 63,79 por saco (contrato setembro).

Simultaneamente, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu sua estimativa para a safra final de milho no país, agora estimada em 112,7 milhões de toneladas. Esta projeção fica significativamente abaixo das indicações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e de alguns analistas privados. Em paralelo, a semeadura da safrinha brasileira de milho atingiu 93% da área esperada, comparada a 82% no mesmo período do ano anterior.

No estado do Mato Grosso, a semeadura alcançou 97,8% da área prevista. Quanto à colheita do milho de verão, esta atingiu 57% da área no Centro-Sul brasileiro, conforme dados da AgRural e do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Até a segunda semana de março, o Brasil exportou 173.714 toneladas de milho, lembrando que o total exportado em março do ano anterior chegou a 1,34 milhão de toneladas. Até o momento, a média diária de vendas externas registrou uma queda de 50,1% em relação aos 23 dias úteis de março de 2023.