ABA 400 WG Nortox
                     
                    
                    
                
                
                | Geral | ||
|---|---|---|
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                                                    Nome Técnico:  Abamectina 
                                                    Registro MAPA: 2923 
                                                    Empresa Registrante:  Nortox | ||
| Composição | ||
|---|---|---|
| Ingrediente Ativo | Concentração | |
| Abamectina | 400 g/kg | |
| Classificação | ||
|---|---|---|
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                                                        Técnica de Aplicação:  Aérea, Terrestre 
                                                        Classe Agronômica:  Acaricida, Inseticida, Nematicida 
                                                        Toxicológica:  2 - Produto Altamente tóxico 
                                                        Ambiental:  II - Produto muito perigoso 
                                                        Inflamabilidade:  Não inflamável 
                                                        Corrosividade:  Não corrosivo 
                                                        Formulação:  Granulado Dispersível (WG) 
                                                         Modo de Ação:  Contato, Ingestão 
                                                         Agricultura Orgânica:  Não | ||
Indicações de Uso
| Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | 
| Café | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Leucoptera coffeella (Bicho mineiro) | veja aqui | veja aqui | |
| Oligonychus ilicis (Ácaro vermelho) | veja aqui | veja aqui | 
| Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
| Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui | 
| Mamão | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui | |
| Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui | 
| Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Mononychellus planki (Ácaro verde) | veja aqui | veja aqui | |
| Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui | 
| Uva | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui | |
| Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui | 
Embalagens
| Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade | 
|---|
                                    INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um acaricida e inseticida que age por ação de contato e ingestão em aplicação foliar nas culturas de batata, café, citros, feijão, mamão, soja, tomate e uva.
MODO DE APLICAÇÃO
O protuto deve ser aplicado somente com os equipamentos indicados na tabela acima de indicações de uso do produto de acordo com a respectiva cultura.
PERIGO: FATAL SE INALADO. 
UTILIZAR MÁSCARA COM FILTRO COMBINADO NA MANIPULAÇÃO DO PRODUTO.
APLICAÇÃO TERRESTRE
É indispensável o uso de tecnologia que proporcione pelo menos 50% de redução de deriva, visando a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 350 micra de diâmetro médio volumétrico – DMV). Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo. As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões da praga e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação mediante uso de tecnologia adequada. 
Informações sobre o uso de adjuvante
Indicado o uso de adjuvante a base de Óleo Vegetal e Mineral. Recomendado para as culturas de acordo com a tabela de instruções de uso do produto. 
Função
Proporciona uma melhor e mais adequada distribuição das formulações sobre as superfícies foliares, aumenta a absorção e translocação dos compostos aplicados; aumenta a penetração dos compostos através da cutícula foliar, devido à destruição das camadas de cera presentes nas folhas. 
Concentração do adjuvante na calda
De 0,25% v/v ou seja 0,25 L de adjuvante para cada 100 L de calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÕES TERRESTRES
Temperatura ambiente: máximo 28ºC;
Umidade relativa do ar (UR): mínima 70%;
Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora. 
Aplicar nas horas mais amenas do dia (manhã e fim da tarde). 
APLICAÇÃO AÉREA
A recomendação aérea é destinada para as aplicações foliares nas culturas de batata, café, citros, feijão, mamão, soja e tomate. Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aéreo agrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Deve-se utilizar gotas de classe Média – M ou Grossa – C. 
Volume de calda: 10 a 40 L/ha. 
É obrigatório o uso de sistema fechado para mistura e abastecimento da aeronave. 
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO
- Evitar as condições de inversão térmica. 
- Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave. 
- Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”. 
- Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores. 
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência. 
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. 
- Sempre respeitar a bordadura que é o espaço do início no limite externo da plantação em direção ao seu interior, sendo obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação. 
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades.
INTERVALO DE REENTRADA PARA REALIZAÇÃO 
DE 2 HORAS DE ATIVIDADES 
Cultura: Batata 
Prazo: 1 dia 
Cultura: Café, Feijão, Mamão, Tomate e Soja
Prazo: 1 dia¹ 
Cultura: Citros
Prazo: 3 dias ¹
Cultura: Uva
Prazo: 3 dias
DE 8 HORAS DE ATIVIDADES 
Cultura: Batata e mamão
Prazo: 2 dias¹
Cultura: Café
Prazo: 4 dias¹
Cultura: Citros
Prazo: 6 dias¹
Cultura: Uva
Prazo: 6 dias¹
Cultura: Feijão, tomate e soja
Prazo: 1 dia¹
Cultura: Uva
Prazo: 6 dias
¹Usar luvas para realização da atividade.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. 
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola. 
- Não é fitotóxico para as culturas quando utilizado nas doses recomendadas. 
ATENÇÃO
- Durante 10 dias antes e 10 dias após a aplicação, não devem ser usados produtos que contenham Captan, Folpet ou Enxofre. 
- Proibida a aplicação com equipamento costal/estacionária para todas as culturas. 
PERIGO
Fatal se inalado. Utilizar máscara com filtro combinado na manipulação do produto.
                                
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
                                    Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como: 
- Utilizar sementes sadias;
 - Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência; 
- Realizar rotação de culturas; 
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do sistema; 
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.
                                
                                    A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 6 (moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as estratégias de MIP que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. 
- Rotacionar as aplicações com produtos efetivos para a praga alvo com mecanismos de ação distintos do Grupo 6;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 6 quando for necessário; 
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas; 
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; 
- Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto; 
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; 
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
                                
 
                         
                            