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“A cultura do milho não é para amador”, diz palestrante

XVII Seminário Nacional de milho Safrinha foi marcado por pronunciamentos que destacaram os desafios e avanços da cultura do milho


Foto: Nadia Borges

A abertura do XVII Seminário Nacional de milho Safrinha, realizada na noite de terça-feira, 28 de novembro, em Campo Grande, MS, foi marcada por pronunciamentos que destacaram os desafios e avanços da cultura do milho na região. Com um auditório lotado no Shopping do Bosque dos Ipês, o evento contou com a presença de autoridades e do público em geral. André Lourenção, presidente da organização do evento e pesquisador da Fundação MS, expressou sua gratidão pela participação das autoridades e do público, ressaltando o compromisso de Mato Grosso do Sul em preservar e produzir milho safrinha de forma sustentável. Ele enfatizou a importância do seminário para o agronegócio brasileiro.

Daniel Franco Pereira, diretor-financeiro da Fundação MS, destacou o papel da instituição na realização de testes práticos que beneficiam os produtores rurais. Ele mencionou o incentivo do governo de MS ao desenvolvimento de pesquisa, enfatizando os investimentos significativos destinados à Fundação nos últimos anos.

Cícero Bezerra, presidente da Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS), ressaltou a importância do seminário como um espaço de troca de experiências entre pesquisadores e extensionistas.

Rogério Beretta, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação da Semadesc, destacou o avanço da produção de milho em MS, agradecendo às fundações e à Embrapa pelas tecnologias desenvolvidas. Ele mencionou a instalação de usinas de etanol de milho em Maracaju e da Inpasa em Sidrolândia, apontando para uma janela de oportunidades no estado.

O deputado estadual Renato Câmara, vice-líder da ALEMS, atribuiu o desenvolvimento agropecuário do estado às instituições de pesquisa, destacando a importância da pesquisa macro e da sintonia fina das fundações.

O XVII Seminário Nacional de Milho Safrinha contou ainda com a presença do chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Harley Nonato de Oliveira, e do diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, que também participaram da mesa de autoridades. O evento promete ser um marco na discussão dos rumos da cultura do milho e no fortalecimento da pesquisa e inovação no agronegócio regional e nacional.

Palestra – O presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, falou sobre o contexto geral do mercado de milho safrinha para que o produtor não se torne refém das exportações, além de saber valorar a commodity em produto. “A cultura do milho não é para amador. Não adianta aumentar a área de milho e não aumentar o nível tecnológico. É mais estratégico diminuir a área e manter o mesmo nível de tecnologia”.

Segundo Dobashi, o que afeta a decisão para o plantio do milho é a janela de semeadura, a flexibilidade na comercialização, a diversificação de riscos e os benefícios econômicos. “A gestão e análise de custos são muito importantes para a tomada de decisão do produtor”, disse. Finalizou dizendo que a capacidade de adaptação às mudanças é fundamental para o sucesso de milho safrinha.

Evento – Promoção: ABMS, Realizador: Fundação MS, Apoio científico: Embrapa, Co-realização: Aprosoja-MS, Patrocinadores Diamante: Bayer, KWS; Patrocinadores Ouro: Basf e Syngenta; Patrocinadores Prata: Sumitomo Chemical, Agro1, Tendência, Copasul, Eurochem; Patrocinadores Bronze: Mosaic Fertilizantes, Long-Ping High Tech, Coamo.

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