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“Atrai-mata”: inovação no controle de lagartas

O “atrai-mata” contribui para reduzir aplicações de inseticida


O “atrai-mata” contribui para reduzir aplicações de inseticida O “atrai-mata” contribui para reduzir aplicações de inseticida - Foto: AgrolinkFito

Pesquisas do Instituto Mato-Grossense do algodão (IMA)  mostram que os atrativos alimentares do tipo “atrai-mata” são eficazes no manejo de lagartas em soja, milho e algodão. Segundo o entomologista Jacob Crosariol Netto, ao impedir que mariposas depositem ovos nas lavouras, há redução das gerações e da pressão de lagartas, principalmente em momentos de revoadas.

“Tomemos como exemplo o milho”, acrescenta o pesquisador. “Neste momento em que a cultura está com o porte alto, há mais dificuldade na aplicação de inseticidas. Com isso, a utilização dos atrativos alimentares possibilita antever a presença de mariposas. Fazemos, assim, o controle dessas mariposas quando elas depositarão ovos, um momento crucial”, afirma.

No milho, por exemplo, quando a planta está com porte alto, a aplicação de inseticidas se torna mais difícil. O uso de atrativos alimentares permite antecipar o controle das mariposas antes da postura de ovos. No Mato Grosso, há ainda migração de mariposas do milho seco para o algodão verde, tornando a ferramenta ainda mais estratégica.

Uma das soluções mais utilizadas no país é o Chamariz®, da AgBiTech, mistura de extratos de plantas e 2% de inseticida, com cobertura superior a 350 mil hectares na safra 2024-25. A tecnologia age sobre diversas espécies de lepidópteros, como Helicoverpa spp, Spodopteras e Chrysodeixis includens, e não se limita a uma única espécie, diferentemente dos feromônios.

Além disso, o “atrai-mata” contribui para reduzir aplicações de inseticidas, que chegaram a sete por safra em algumas culturas, diminuindo duas a três aplicações quando bem utilizado. Estudos da AgBiTech mostram que o Chamariz® tem eficácia dez vezes maior que misturas tradicionais e 40% superior ao principal concorrente do mercado. “O agricultor percebe safra após safra que controlar às pragas na forma adulta é uma alternativa estratégica e inteligente”, ressalta Pedro Marcellino, diretor de marketing da AgBiTech Brasil.
 

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