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“Produtividade alta é você entender sua lavoura”

Campeão de produtividade de soja do Sudeste contou como fez os manejos para colher acima de 118 sacas/hectare


Foto: Pixabay

A média brasileira de produção de soja é de 50 sacas por hectare. Imagine colher mais de 110 sacas por hectare? Os campeões de produtividade do CESB alcançam esse índice. O campeão de produtividade sequeiro da Região Sudeste alcançou 118,63 sacas por hectare de soja na área premiada e média de 88 sacas por hectare no total. O produtor rural Antônio Guedes Neto esteve presente em uma live juntamente com o Gerente de Marketing da BASF, Nilson Caldas, nesta segunda-feira (03).

Guedes toca, junto com a família, a Fazenda Segredo, em Patrocínio (MG). A propriedade veio por sucessão familiar, do bisavô e a agricultura é atividade principal há 25 anos. O local usa a experiência de gestão e investimento do avô, o trabalho qualificado do pai e a implantação de tecnologias do neto, numa condução em três gerações.

Para alcançar os bons índices de produtividade ele começou um projeto novo há cerca de dois anos, mudando o estilo de manejo e cuidado com o solo. “O que mais mudou foi implantação de tecnologias em máquinas, testamos cultivares dentro da fazenda assim como fertilizantes e químicos, mudamos o estilo de fazer agricultura com agricultura de precisão e vimos o resultado em terra bem arquitetada que agrega demais na produção”, diz o produtor.

Guedes aponta alguns fatores que fizeram a grande diferença no resultado. O produtor fez cobertura de solo para desenvolver o perfil do solo, passou a usar inoculante e observou o plantio para ser o mais uniforme possível. Ele usa a técnica da plantabilidade que é o plantio com piloto automático e em velocidade menor, na casa de 3,5 km/hora, de forma a ter distribuição uniforme das plantas na lavoura. A sucessão de culturas com crotalária também foi um fator positivo na área premiada. “É você aprender a entender sua lavoura porque subir a produtividade é buscar conhecimento e produtos certos”, aponta.

Caldas acredita que a rotação ou a sucessão de culturas interfere na produtividade não só na parte fisica mas química do solo. “A dica é que o produtor busque isso para ter um solo melhor, escolhendo a cultivar adaptada a sua região. Nós, como BASF, investimos 900 euros por ano em pesquisa e tecnologia em trades, sementes e quimicos”, diz. 
 

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