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A evolução da Biotecnologia

No dia da Biotecnologia o Portal Agrolink apresenta o histórico e a situação atual da ciência


No dia da Biotecnologia, comemorado nesta terça-feira (30-06), o Portal Agrolink apresenta o histórico e a situação atual da ciência que possibilitou o seqüenciamento dos genes, o diagnóstico de doenças com conhecimento genético e o aumento da produção de alimentos

A Biotecnologia existe desde os primórdios da humanidade, quando o homem passa a utilizar a ciência tradicional na produção de alimentos, e evolui muito com o surgimento da genética, que passa a beneficiar a população diretamente com o desenvolvimento da medicina. A ciência possibilitou o seqüenciamento dos genes, o diagnóstico de doenças com conhecimento genético, o que tornou a população mais longeva.


Fonte: Guia – O que você precisa saber sobre transgênicos

A melhor qualidade de vida e a longevidade foram os principais ganhos que a ciência trouxe para o homem. A longevidade da população também pode ser atribuída a melhores condições de alimentação, devido às técnicas de produção de transgênicos.

Mundialmente a produção de organismos geneticamente modificados tem bons índices de produção (veja tabela abaixo). A aceitação dos transgênicos na agricultura brasileira tem sido de forma gradual, mas positiva, segundo Alda Lerayer, Diretora-Executiva do CIB (Conselho de Informações sobre Biotecnologia). “O ano de 2009 é muito positivo, pois o milho transgênico teve um ganho enorme de espaço nas lavouras do país. Na safrinha se esperava 19% de adoção da nova tecnologia resistente a insetos, mas o número confirmado foi superior, chegamos a 30% das lavouras com milho GM. Na próxima safra a agricultura terá até 50% da sua área semeada com transgênicos”, comemora.


Fonte: Guia – O que você precisa saber sobre transgênicos

Os agricultores aguardaram ansiosos a chegada dessa nova tecnologia, que possibilita a eliminação das pragas com menor uso de agrotóxicos e, consequentemente, redução nos custos e aumento de produtividade e qualidade dos grãos. O principal benefício para o agricultor é na facilidade de manejo. Exatamente o mesmo fator que facilita a produção agrícola também exige cuidados especiais. Para a preservação dessa tecnologia é necessária a adoção de refúgio nas lavouras com grãos geneticamente modificados.

Segundo Alda “as empresas quando vendem suas sementes GM já explicam que o produtor deve plantar 10% de produção convencional para manter a tecnologia. Além do refúgio, que não é obrigado por lei, existe a norma das distâncias mínimas, também conhecida como coexistência, que obriga o produtor a deixar 100 metros de distância entre a lavoura dele e a do vizinho, ou 20 metros e 10 linhas. Mas o produtor também tem opção de fazer esse refúgio junto com a produção do vizinho”.

A resistência que a soja adquiriu com o passar do tempo não corre o mesmo risco de ocorrer com milho. “O milho GM é diferente da soja, pois já existem outras tecnologias para milho, com diferentes substâncias que permitem a facilidade de manejo e controle sem criar resistência. “Alem disso, para prolongar a tecnologia pode-se fazer a rotação de culturas, no caso da soja só existe uma tecnologia no Brasil, e por isso a eficiência fica reduzida”,explica Alda.

Já existem duas novas tecnologias de soja sendo avaliadas pela CTNBio, com expectativa de aprovação até dezembro deste ano. Nos próximos cinco anos variedades de soja, milho, algodão, cana, café, arroz e feijão geneticamente modificados estarão à disposição dos agricultores. “Quanto maior a gama de tecnologia, melhor para o agricultor”, disse ela.

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