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A Voz do Mercado analisa Plano Safra. ENTENDA

A edição especial do Talk Show  A Voz do Mercado fez uma análise sobre as diretrizes do Plano Safra 2022/2023.


Foto: Divulgação

A edição especial do Talk Show A Voz do Mercado fez uma análise sobre as diretrizes do Plano Safra 2022/2023. Na última quarta-feira (29) o Governo Federal lançou o Plano Safra 2022/2023, com R$ 340,88 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. O valor reflete um aumento de 36% em relação ao Plano anterior.  Do total de recursos disponibilizados, R$ 246,28 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 39% em relação ao ano anterior. Outros R$ 94,6 bilhões serão para investimentos (+29%). 

O advogado e consultor José Carlos Vaz e o diretor de agronegócios do Bradesco, Roberto França, avaliaram e projetaram os desafios da implementação do próximo Plano. 

Conforme Roberto França, diretor de agronegócios do Bradesco, o Governo atendeu e aumentou a fonte de recursos daqueles produtores que mais precisam de recursos. “Para nós, do mercado financeiro, é importante entender que o produtor continua tendo um bom retorno com a atividade. O setor está em uma fase muito boa, não temos problema em aumentar a oferta de crédito’, finalizou França. 

Já, José Carlos Vaz advogado e consultor, afirma que é um Plano generoso nas taxas. Porém faz um ressalva:  não houve aumento de limite financiável. ‘Por isso, para o médio produtor será um dos piores Planos da história, principalmente para aqueles que estão na Região Sul e Sudeste”, destacou o advogado.

O programa ainda contou com a participação de Guilherme Soria Bastos Filho, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura, Cledir Magri, presidente da Cresol e de Eduardo Daher, diretor ABAG.

Os recursos com juros controlados somam R$ 195,7 bilhões (alta de 18%) e com juros livres R$ 145,18 bilhões (alta de 69%). O montante de recursos equalizados cresceu 31%, chegando a R$ 115,8 bilhões na próxima safra. 

Guilherme Soria Bastos Filho, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura salientou que é o plano mais robusto da história em termos de crédito. ‘Houve um aumento expressivo em número de recursos. Mostramos que o mercado está atendendo cada vez mais o agro”, pontuou. 

 “A palavra mais adequada para caracterizar o Plano Safra é: POSSÍVEL. E foi possível pelo trabalho do ministro Marcos Montes e da Frente Parlamentar Agrícola.  Era imaginável que com uma economia debilitada em função da pandemia e também com a inflação, era esperado que os recursos fossem restritos”, analisou Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura.

Eduardo Daher, diretor Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), diz que é um Plano Safra já esperado. ‘Não será fácil tocar a próxima safra. Vamos torcer por uma safra em que o clima e o câmbio possa nos fortalecer e para que continuemos sendo protagonistas no mercado internacional” disse.

Cledir Magri, presidente da Cresol, avalia o Plano Safra de maneira positiva. 'É importante fazer um destaque para agricultura familiar, que é a grande força da Cresol, com o anúncio que seguramente vai nos ajudar a seguir atendendo e fortalecendo o segmento', ressaltou Cledir. 

Para assistir a edição na íntegra, clique aqui.
 

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