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Abertura da 28ª Conferência das Partes (COP 28)

Reunião ocorre de 30 de novembro a 12 de dezembro deste ano em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (EAU).


Foto: Ricardo Stuckert/PR

A 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28) está no centro dos debates globais neste curto período de final ano. Lideranças políticas e empresariais de 197 países participam de temas essenciais para enfrentar com emergência as mudanças climáticas atuais e os eventos extremos cada vez mais intensivos e frequentes no mundo. Os impactos negativos são diretos para meio ambiente, sociedade e economia.

Ponto de encontro formal, na COP as nações discutem, negociam e montam estratégias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e limitar os efeitos do aumento das temperaturas. A programação segue esquema tradicional. Na primeira semana reserva espaço especial para reuniões e palestras técnicas acerca de temas previamente selecionados. A seguir, na segunda semana, as autoridades presentes estabelecem acordos e metas que seguem protocolo oficial de divulgação.

A COP28 traz cobrança bem dirigida aos governos, de demostrarem disposição em assumir compromissos mais ambiciosos na aplicação dos recursos financeiros. O foco de apreciação será o Acordo de Paris, assinado na COP21, em 2015, cujo objetivo principal era de limitar o aumento da temperatura do planeta em 1,5°C até o final do século 21. 

Nessa avaliação especial, temas sensíveis de maior tensão se destacam em termos de prioridade para serem colocados na mesa de negociação. É o caso do Fundo de Perdas e Danos, criado na COP27, em Sharm el-Sheikh, no Egito.  As doações anunciadas já alcançaram US$ 550 bilhões antes mesmo da COP28. Os beneficiados serão as comunidades mais vulneráveis a eventos climáticos extremos. Com relação ao Balanço Global (Global Stocktake), a importância de acompanhar com dados as metas implementadas pelas nações nas emissões de gás de efeito estufa (GEE), as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). 

O consumo de produtos fósseis, como carvão, gás natural e petróleo, prossegue com força no mundo, sem sinais de freio para arrefecer o ritmo. Depois de mais de um século, esse padrão se mantém em sustentação, sendo uma das principais causas do aquecimento global. Nessa tendência, a janela se abre para o Brasil protagonizar papel de relevância, seja nas demarcações das florestas para reter carbono como na produção de energia renovável, com projetos externos de desenvolvimento.    

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