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Abrafrigo diz que quem deve fiscalizar desmatamento na Amazônia é o estado

“Os frigoríficos não tem poder de fiscalização e quem deve fiscalizar é o estado”, disse o presidente da entidade, Péricles Salazar


A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) posicionou-se contra a solicitação do Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República no Pará, de envolvimento das empresas frigoríficas na fiscalização do desmatamento na região amazônica. “Os frigoríficos não tem poder de fiscalização e quem deve fiscalizar é o estado”, disse o presidente da entidade, Péricles Salazar. Segundo ele, a entidade e seus associados são contra o desmatamento, mas “a obrigação de fornecer as listagens de quem está irregular na região é do governo. As empresas não podem montar uma estrutura difícil e cara para levantar informações que o estado tem a obrigação de fornecer”, completou.

O Ministério Público Federal solicitou às empresas que adotem critérios de seleção dos seus fornecedores na região com base na exigência de licenciamento ambiental, regularização fundiária, georreferenciamento dos imóveis e recuperação das áreas de preservação permanente (APP) e reserva legal. “Os frigoríficos da região já atuam na aquisição de gado na região amazônica com base em duas listas fornecidas pelo governo: uma com quem não obedece a legislação ambiental fornecida pelo Ibama e outra com quem tem suspeita de prática de trabalho escravo. As empresas, inclusive, não têm culpa que estas listas estejam incompletas ou mal formuladas”, concluiu Péricles Salazar. As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

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