CI

Acav reage aos ataques ao sistema de integração agroindustrial

Entidade defende o modelo de integração que surgiu na década de 1960


O presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Clever Pirola Ávila, reagiu nesta sexta-feira (30) aos ataques que o sistema de produção integrada vem sofrendo neste ano de setores que “não representam nenhum dos elos da cadeia produtiva”. A Acav repudiou veementemente “esse tipo de movimento ilegal e violento no oeste de Santa Catarina que usa indevidamente o nome dos empresários-integrados, invade empresas, fecha rodovias e ameaça os empresários”.

O dirigente expôs que a Acav, representante das indústrias na cadeia avícola catarinense, defende o modelo de integração que surgiu na década de 1960, em Santa Catarina, e foi adotado de sul a norte, de leste a oeste, em todo o país. “São mais de 40 anos gerando riquezas para as famílias rurais de Santa Catarina e do Brasil”, destacou.

Pirola Ávila enfatiza que a relação integrados/agroindústrias “é uma relação de empresários”. Lembra que o acordo contratual que regula as relações integrado-indústria é respaldado por todos e que os dois principais elos da cadeia – o criador de aves e a indústria – mantêm uma relação leal e transparente através de suas associações, a Acav e o Sindicato Patronal dos Criadores de Aves do Estado de Santa Catarina (Sincravesc).

Além disso, o relacionamento entre os dois principais agentes da cadeia produtiva foi aperfeiçoado com a criação, em 2007, do comitê paritário de acompanhamento e avaliação da avicultura de Santa Catarina, com a intermediação do Poder Judiciário. Esse colegiado reúne representantes dos produtores rurais e das indústrias de abate de processamento de aves e tem a chancela das duas principais instituições do setor – o Sincravesc e a Acav.

O presidente da Acav mostra que o formato da renda estipulado entre agroindústria e integrado é fruto do trabalho conjunto da agroindústria e o integrado. “Quanto melhor for o desempenho do empresário integrado, melhor para o criador e para a agroindústria”.

Salienta que o empresário-agroindústria entra com 93% a 95% do capital (incluindo a genética, tecnologia, animais, assistência técnica, rações, etc) enquanto o empresário-integrado entra com 5% a 7% do capital (incluindo a área, as instalações, o manejo, o carregamento, etc).

- “O sistema é justo, por ser um modelo que depende unicamente dos resultados de desempenho obtidos. Quanto melhor o desempenho, melhor o resultado. O modelo independe dos preços de mercado”.

INSATISFEITOS
O presidente da Acav enfatiza que “apenas uma minoria dos empresários-integrados está insatisfeita – e certamente são aqueles que não obtém um desempenho mínimo, para os quais a agroindústria aloca esforços adicionais para que melhorem o desempenho”.

De acordo com avaliação da Acav, a grande maioria dos integrados está satisfeita. Para corroborar essa posição, o presidente mostra que “existe uma fila de empresários integrados querendo participar deste sistema. Sejam nos municípios onde estão alocadas as agroindústrias, sejam em outros municípios que pedem a instalação da agroindústria”.

“Trata-se de um modelo virtuoso que desenvolve a comunidade, gera receitas aos governos municipais, renda aos empresários e empregos para os trabalhadores, movimentando a economia catarinense e brasileira”, encerrou o presidente Clever Pirola Ávila. As informações são da assessoria de imprensa da Acav.
Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.

2b98f7e1-9590-46d7-af32-2c8a921a53c7