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Acompanhe o desempenho de ontem para a soja, cacau e açúcar


Soja - recuo dos embarques dos EUA provoca queda nos preços

Os contratos futuros da soja foram negociados em queda de 1,4% no pregão de ontem da bolsa de Chicago, com os embarques para entrega em março cotados a 758,75 centavos de dólar por bushel (US$ 278,8 por tonelada).

Traders disseram que, às vésperas do feriado de Natal, os relatórios da última sexta-feira indicando a queda das exportações norte-americanas na semana encerrada em 18 de dezembro, deram sustentação à retração dos preços. O fraco desempenho anulou inclusive as notícias dando conta de que a China vai adquirir uma grande quantidade de soja norte-americana ao longo do próximo ano.

O relatório de inspeções sobre as exportações norte-americanas divulgado na segunda-feira mostra que foram embarcados 31,6 milhões de bushels na semana encerrada em 18 de dezembro. Os números estão em linha com as previsões do mercado, de 33,1 milhões de bushels para o período e 38,5% acima dos 22,8 milhões de bushels registrados em igual período do ano passado.

A queda dos preços da soja foi refletida nas cotações futuras do farelo e do óleo. Os contratos do óleo de soja com entrega programada para o mês de março foram negociados a 27,41 centavos de dólar por libra-peso ( US$ 604,28 por tonelada ) caindo 1,7% no dia. Já os contratos de farelo, com entrega para igual período, encerraram a US$ 229,30 por tonelada curta (US$ 252,75 por tonelada) em queda de 0,4% sobre o fechamento anterior.

Cacau - diálogo entre governo e rebeldes na Costa do Marfim pressiona cotações

Os contratos futuros de cacau foram negociados em queda de 1,3% no pregão de ontem da bolsa de Nova York, com os embarques para maio cotados a US$ 1.552 por tonelada. Notícias dando conta de que rebeldes da Costa do Marfim e as forças do governo voltaram a conversar e podem entrar em acordo nos próximos dias, pressionaram os preços da amêndoa. No entanto, existem duas versões sobre o tema, uma delas dá conta de que as forças rebeldes aceitaram se associar novamente ao governo, enquanto outro boletim indica que a decisão ainda não foi tomada.

A Costa do Marfim é o maior produtor mundial de cacau, com safra de 1,3 milhão de toneladas por ano, e vive um período de conflito entre rebeldes e militares há cerca de um mês.

Açúcar - vendas por parte de países produtores determinaram retração

Os preços futuros do açúcar bateram a menor cotação das últimas 7 semanas, impulsionados pelas vendas dos países produtores, principalmente o Brasil. Os contratos da commodity para entrega em março encerraram o pregão a 5,92 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com recuo de 3% (ou 18 pontos), sobre o dia anterior. Segundo Claudimir Zafalon, operador da LaSalle, a entrada dos países de origem no mercado puxou a queda.

Os fundos e especuladores também foram vendedores, o que tirou o suporte dos preços internacionais. A maior oferta de cana do Brasil, acima do projetado pela União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo (Unica), ainda pressiona as cotações. No mercado interno, o índice Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos fechou a R$ 21,40.

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