Açúcar: NY atinge máxima de 1 mês acima de 20 centavos por libra-peso

As cotações futuras do açúcar fecharam em alta em todos os lotes das bolsas internacionais nesta quinta-feira (26), impulsionadas, principalmente, pelo momento de ajuste técnico, nervosismo nas exportações da Índia e sentimento otimista nos mercados financeiros mais amplos, conforme destacaram analistas de mercado ouvidos pela Reuters.

Em Nova York, na ICE Futures, o açúcar bruto atingiu o pico de mais de um mês e fechou, no vencimento março/23, a 20,68 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 57 pontos no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela maio/23 subiu 48 pontos, negociada a 19,32 cts/lb. Os demais vencimentos fecharam valorizados entre 8 e 36 pontos.

Ainda segundo analistas da Reuters, operadores notaram pouco apetite de venda e disseram que, com o açúcar fechando acima de 20 centavos na quarta-feira, o impulso técnico deve empurrar os preços para cima no curto prazo.

"O adoçante também está sendo impulsionado pelas expectativas generalizadas de que o governo da Índia confirmará a proibição de exportações adicionais de açúcar nesta temporada", destacaram os operadores à Agência Internacional de Notícias.

Londres

Em Londres, na ICE Futures Europe, a quinta-feira também foi de alta em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento março/23 foi contratado a US$ 555,00 a tonelada, valorização de 8 dólares no comparativo com os preços de quarta-feira. Já a tela maio/23 subiu 8,70 dólares, negociada a US$ 545,20 a tonelada. As demais telas fecharam em alta de 3,70 a 7,80 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno a quinta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, interrompendo a sequência de duas baixas consecutivas. Ontem, o indicador fechou em R$ 132,47 a saca de 50 quilos, contra R$ 132,26 de quarta-feira, valorização de 0,16% no comparativo.

Etanol hidratado

Pelo quinto dia seguido as cotações do etanol hidratado fecharam em alta pelo Indicador Diário Paulínia nesta quinta-feira, reduzindo as perdas em janeiro para 3,82%. O biocombustível foi negociado ontem pelas usinas a R$ 2.855,50 o m³, contra R$ 2.831,50 o m³ praticado na quarta-feira, valorização de 0,85% no comparativo.