Açúcar vê apoio com força do petróleo
Por outro lado, o recuo do dólar ante o real e o fortalecimento do petróleo deram sustentação
O açúcar mundial de março NY# 11 (SBH22) fechou na quinta-feira em queda de -0,02 (-0,10%), 19,24 cents por libra-peso, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. O açúcar branco de março de Londres #5 (SWH22) fechou em alta de +0,40 (+ 0,08%), a US$ 503,30 a tonelada.
“Os preços do açúcar fecharam mistos, mas encontraram apoio da força contínua dos preços do petróleo bruto (CLF22), que subiram + 1,4% e registraram uma nova alta de 1 mês. Recentemente, o mercado vem sendo influenciado em grande parte por fatores macroeconômicos e técnicos, que vêm prevalecendo sobre os fundamentos. Do lado da oferta, a expectativa de uma safra brasileira mais volumosa em 2022/23 até tem exercido uma pequena pressão sobre as cotações o que pode ter contribuído para as perdas na sessão de hoje. Em sentido oposto, a previsão de déficit global e a desaceleração das exportações indianas têm dado algum suporte”, comenta.
Por outro lado, o recuo do dólar ante o real e o fortalecimento do petróleo deram sustentação às cotações em boa parte do pregão. “A queda da moeda norte-americana tende a desestimular as exportações brasileiras, enquanto o avanço do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol e pode incentivar um mix mais alcooleiro no Brasil”, completa.
“No dia de hoje, o preço da saca de 50 Kg de açúcar cristal aumentou no mercado spot paulista. A variação diária registrada foi de 0,66% e elevou o preço de R$ 155,23 para R$ 156,26 a saca. Em Santos, esse aumento foi ainda mais representativo, a variação diária foi de 1,26% e a saca de 50kg encerrou o dia avaliada em R$ 151,24, sem impostos”, conclui.