Agro reforça propostas técnicas em conferência do clima
O evento ocorre em Belém
O evento ocorre em Belém - Foto: Arquivo
A conferência sobre clima ganha espaço ampliado para discutir a relação entre agricultura e sustentabilidade em sua nova edição. O encontro reúne governos, especialistas e observadores que acompanham negociações multilaterais e agendas paralelas sobre os rumos das ações climáticas globais.
O evento ocorre em Belém e mantém a divisão entre áreas diplomáticas e espaços abertos ao público. A novidade é a criação de uma área dedicada ao setor agropecuário, que busca apresentar práticas baseadas em ciência e inovação. A programação destaca debates sobre como a produção pode contribuir para mitigar impactos e adaptar sistemas produtivos.
Documentos técnicos enviados por entidades do setor reforçam essa abordagem. Uma contribuição reúne análises institucionais, reflexões sobre a Amazônia e propostas de ação. Outra compila medidas relacionadas a emissões, prevenção de desastres e sugestões voltadas à agenda climática. Há ainda posicionamentos amplos produzidos por organizações do agro, que apresentam compromissos, resultados e modelos de produção sustentáveis, além de estudos sobre sistemas de baixa emissão e adaptação.
“Como nas edições anteriores, a COP 30 é desenvolvida na Zona Azul (“Blue Zone”), área oficial e restrita onde ocorrem as negociações entre os representantes dos países participantes (espaço diplomático), e na Zona Verde (“Green Zone”), área aberta à sociedade civil, empresas, ONGs, academia e ao público em geral. Pela primeira vez, foi disponibilizada uma Zona Agro (“Agri Zone”), um espaço oficial dedicado ao setor agropecuário. O objetivo é mostrar um agro baseado em ciência, inovação e sustentabilidade, que pode ser parte da solução para os desafios climáticos. Na Zona Agro, há intensa programação diária com discussões sobre as relações do agro com as mudanças climáticas”, diz.