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Agroecologia tende a sofrer menos com as mudanças no clima

Pesquisador da UFPR defende capacitação dos agricultores e o combate à transgenia


“A agricultura de base ecológica e os próprios sistemas agroecológicos de produção tendem a sofrer menos com as mudanças climáticas e os problemas causados pelo aquecimento global”, é o que afirma o pesquisador da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paulo Henrique Mayer. Doutorando em Meio Ambiente e Desenvolvimento, o engenheiro agrônomo Paulo Mayer é especialista em agroecologia e, muito conhecido entre técnicos, acadêmicos e agricultores familiares, ele é autor, junto com Inês Claudete Burg, do livro “Alternativas Ecológicas para a Prevenção e Controle de Pragas e Doenças”, que já se encontra em sua 30ª edição.

O pesquisador visitou, na semana passada, a deputada estadual Luciana Rafagnin, na 2ª Secretaria da Assembléia Legislativa do Paraná, e conversou com a parlamentar paranaense sobre os impactos do aquecimento global na agricultura familiar da região Sul. Sócio-fundador da Rede Ecovida de Agroecologia e membro do Comitê de Assessoria Externa da Embrapa Soja, como um dos consultores da sociedade civil, ele diz que já passou da hora de uma mudança de atitude na produção de alimentos e no modo de vida das pessoas: “não se trata mais de um diferencial de conduta, de uma alternativa de vida e de trabalho, mas estamos diante da necessidade concreta de mudarmos a matriz produtiva e a base tecnológica na agricultura”, afirma.

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