No período de janeiro a outubro, o volume exportado pelo agronegócio de Minas Gerais registrou um crescimento de 10,6%, totalizando 13,2 milhões de toneladas. Conforme informações do Governo do Estado de Mina Geráis, o destaque permanece para o segmento dos produtos florestais, mantendo as vendas periódicas desde o início do ano.
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As exportações de celulose, madeira, papel e borracha atingiram US$ 871 milhões e 1,3 milhão de toneladas, marcando um aumento de 15% tanto na receita quanto no volume. Esses produtos foram destinados a 70 países, com a China liderando as importações (49%), seguida pelos Países Baixos e Japão (10%), Estados Unidos (9%) e Itália (7%).
No acumulado do ano, o valor total das exportações alcançou US$ 11,9 bilhões, prejudicando uma queda de 8,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse declínio é atribuído ao desempenho do café, principal produto de exportação do agronegócio mineiro.
Entre janeiro e outubro, foram exportados 614 produtos diferentes do setor agropecuário mineiro para 174 países. Os principais destinos foram a China (US$ 4,1 bilhões), Estados Unidos (US$ 933 milhões), Alemanha (US$ 733 milhões), Itália (US$ 502 milhões) e Japão (US$ 477 milhões).
O café, principal produto de exportação do estado, registrou uma redução tanto no valor quanto no volume exportado. As vendas totalizaram US$ 4,4 bilhões, com um volume de 20 milhões de sacas, representando quedas de 21% e 13,5%, respectivamente. Essa diminuição é maioritariamente atribuída à redução nas compras por parte dos principais países compradores, como Estados Unidos, Alemanha e Itália.
Já o complexo soja totalizou US$ 3,3 bilhões e 6,2 milhões de toneladas em exportações, com uma queda de 1,1% no valor e um aumento de 14,7% no volume. Mais de 92% dessas exportações foram representadas por grãos, principalmente destinadas aos países asiáticos.
O setor agropecuário mineiro contribuiu com 12,5% do valor total das exportações, gerando uma receita de US$ 1,5 bilhão. O açúcar se destacou, representando 92% das vendas do setor e alcançando a marca de US$1,3 bilhão. Enquanto as principais commodities enfrentam desvalorização, o açúcar se mantém em valorização, tornando-se uma oportunidade para as vendas brasileiras e do estado.