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Agronegócio rebate ataques de presidente francês

"Soja produzida no bioma Amazônia no Brasil é livre de desmatamento desde 2008"


Foto: Divulgação

Diversos atores saíram em defesa do agronegócio brasileiro logo após os ataques do presidente francês, Emmanuel Macron contra a produção rural do País. “Continuar a depender da soja brasileira seria ser conivente com o desmatamento da Amazônia”, afirmou Macron em sua conta oficial no Twitter nesta terça-feira (12.01).

“Somos coerentes com nossas ambições ecológicas, estamos lutando para produzir soja na Europa”, completou o chefe de Estado europeu. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou nota oficial em seu site lamentando que “o presidente da França, Emmanuel Macron, busque justificar sua decisão de subsidiar os agricultores franceses atacando a soja brasileira”. 

“Como bem sabe Macron, a soja produzida no bioma Amazônia no Brasil é livre de desmatamento desde 2008, graças a Moratória da Soja, iniciativa internacionalmente reconhecida, que monitora, identifica e bloqueia a aquisição de soja produzida em área desmatada no bioma, garantindo risco zero do envio de soja de área desmatada (legal ou ilegal) deste bioma para mercados internacionais”, completou a Abiove.

O diretor técnico da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) e especialista em planejamento estratégico do agronegócio, Marcos Fava Neves, se posicionou afirmando que as agressões são despropositadas. “Eu não entendo como um presidente de um país pode fazer uma agressão descabida destas, danificando a imagem do Brasil. Não é a primeira vez, não é a segunda vez. Já está cansando”, publicou Fava Neves em sua conta na rede profissional LinkedIN.

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