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Ajustes marcam o mercado de milho no Mercosul

No Brasil, o feriado nacional limitou a movimentação e manteve as cotações estáveis


No Brasil, o feriado nacional limitou a movimentação e manteve as cotações estáveis No Brasil, o feriado nacional limitou a movimentação e manteve as cotações estáveis - Foto: Divulgação

O mercado de milho iniciou a semana marcado por ajustes pontuais nos principais polos produtores e exportadores. Segundo a TF Agroeconômica, o ambiente paraguaio registrou leve melhora nas bases de preço, o que sustentou negócios no ritmo habitual, mesmo com a pressão vinda de Chicago. As operações FAS Assunção ocorreram entre 172 e 177 dólares por tonelada para embarques imediatos e de dezembro, enquanto as indicações para retirada ficaram entre 153 e 158 dólares. Processadores locais mantiveram referência entre 155 e 175 dólares para embarques até fevereiro de 2026.

No Brasil, o feriado nacional limitou a movimentação e manteve as cotações estáveis. No mercado spot do noroeste gaúcho, as compras seguiram entre 205 e 212 dólares por tonelada. Para a safra de 2026, os níveis permaneceram entre 180 e 185 dólares no oeste do Paraná, 195 a 200 dólares no oeste catarinense e no noroeste do Rio Grande do Sul.

No cenário internacional, os valores FOB ficaram em 208 dólares nos Estados Unidos e na Argentina, e em 218 dólares no Brasil. As referências argentinas giraram em torno de 209 dólares para novembro e dezembro e 211 dólares para janeiro. A concorrência global mostrou recuos em diferentes origens, com preços entre 208 e 228 dólares.

Os prêmios brasileiros permaneceram inalterados pelo quarto dia, influenciados pelo feriado e pela ausência de vendedores. No mercado chinês, o milho encerrou em baixa nos principais contratos, enquanto o amido teve variação limitada e os ovos registraram forte alta. O mercado de suínos manteve comportamento misto.

Na Argentina, a limitação de oferta resultou em sessão discreta e preços estáveis. As indicações seguiram em 185 dólares para contratos e entregas de dezembro e janeiro, com a safra 2025/26 entre 176 e 178 dólares conforme o período. O cereal tardio ficou entre 172 e 175 dólares, enquanto a referência MATBA encerrou em 187,50 dólares.
 

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