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Alcoolduto será definido em agosto

Consórcio vai avaliar no próximo mês o volume de produção de álcool em Goiás para decidir se ramal chega até Senador Canedo


Em agosto, a diretoria do consórcio Pebrobras Biocombustível, Mitsui e Camargo Corrêa (PMCC) vai definir quando iniciará as obras em território goiano do ramal do alcoolduto. Na primeira fase da obra, que entrará em operação em dezembro do próximo ano, o duto vai ligar o Porto de São Sebastião (SP), passando pelas cidades paulista de Paulínia e Ribeirão Preto, até Uberaba (MG).

A decisão foi comunicada ontem pelo presidente do consórcio PMCC, Alberto Guimarães, ao secretário de Indústria e Comércio de Goiás, Luiz Medeiros, e ao presidente executivo do Sindicato das Indústrias de Fabricação de Açúcar e Álcool em Goiás (Sifaeg), André Rocha, durante reunião no Rio de Janeiro.

No próximo mês, Alberto Guimarães, acompanhado de outros diretores do consórcio PMCC, virá a Goiás para visitar algumas indústrias produtoras de álcool e para uma nova rodada de negociações com representantes do setor produtivo e do governo.

Na oportunidade, será feita, também, uma projeção da produção de álcool no Estado, do valor do frete do transporte do combustível e, a partir daí, analisar a viabilidade do ramal até Goiás.

O presidente do Sifaeg, André Rocha, garante que, de posse dessas informações, a diretoria do consórcio PMCC vai definir em agosto, numa reunião a ser realizada em Goiânia, quando dará início às obras de construção do ramal do alcoolduto ligando Uberaba (MG) a Goiás (Itumbiara ou Senador Canedo).

Pendência
Em maio último, o presidente do PMCC, Alberto Guimarães, disse em Goiânia que nessa primeira fase do projeto do alcoolduto, previsto para entrar em operação em dezembro de 2010, será construído o ramal de 800 quilômetros ligando o porto de São Sebastião (SP) a Uberaba (MG). O ramal até Goiás iria depender da oferta de álcool para ser transportado, que deverá ser de, no mínimo, 1,5 bilhão a 2 bilhões de litros por ano.

Contudo, a atual produção de álcool de Goiás é de 1,8 bilhão de litros por ano (registrados na safra passada). Desse total, 55% são consumidos no próprio Estado e destinados a abastecer os mercados do Distrito Federal e do Tocantins. As indústrias goianas atendem, também, outros mercados da Região Nordeste.

De acordo com o presidente do Sifaeg, a produção de álcool em Goiás tem registrado avanços significativos. Nessa safra, iniciada em abril, 31 usinas estão em operação e outras cinco entrarão em atividades até o fim do ano.

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