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Algodão pode gerar R$ 156 milhões

A Cooperpluma-Cooperativa localiza-se em Campo Verde (136 km de Cuiabá). O município é um dos maiores produtores brasileiros de algodão


Mato Grosso, que em 2017 produziu 67,1% de todo o algodão do Brasil segundo o IBGE, poderia receber dividendos expressivos caso consiga levar adiante o projeto de taxar as commodities do agronegócio. Levando em conta dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), só em 2018, o algodão em pluma teria potencial de repassar ao Estado R$ 156 milhões em tributos.

O cálculo leva em conta a declaração do presidente da Cooperpluma-Cooperativa de Beneficiamento de Algodão, Carlos Muniz. Chega-se ao número de R$ 156 milhões multiplicando o valor que o Governo do Estado quer cobrar por cada tonelada de algodão em pluma exportada, segundo Carlos Muniz, que é de R$ 300,00. Um boletim do IMEA aponta que os produtores de Mato Grosso devem exportar cerca de 522.530 toneladas do produto em 2018.

Para Carlos Muniz, porém, o valor é “totalmente descabido” e “fora do contexto do mercado”. “Isso é um custo de mais de 5 arrobas de pluma por hectare. É totalmente absurdo. E isso é muito sério. Inviabiliza a exportação do algodão de Mato Grosso e nos torna incompetitivos no mercado mundial”.

A Cooperpluma-Cooperativa localiza-se em Campo Verde (136 km de Cuiabá). O município é um dos maiores produtores brasileiros de algodão.

 

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