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Alimentos ajudaram a puxar IPCA em setembro

Frutas, café, frango, batata e tomate tiveram as maiores elevações


Foto: Pixabay

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (14), os números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro. O índice avalia a inflação e tem o objetivo de medir a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços vendidos no varejo e consumidos pelas famílias brasileiras.

No mês passado o IPCA subiu 1,16%, 0,29 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,87% registrada em agosto. Essa foi a maior variação para um mês de setembro desde 1994, quando o índice foi de 1,53%. No ano, o IPCA acumula alta de 6,90% e, nos últimos 12 meses, de 10,25%, acima dos 9,68% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2020, a variação mensal havia sido de 0,64%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em setembro. O maior impacto  vieram de Habitação, que acelerou em relação a agosto (0,68%). Na sequência, vieram Transportes (1,82%) e Alimentação e Bebidas (1,02%). Esses três grupos contribuíram, conjuntamente, com cerca de 86% do resultado de setembro.

Na alimentação a soma foi de 1,02%, variação menor que a de agosto (1,39%). Os produtos para alimentação no domicílio subiram 1,19%, frente ao resultado de 1,63% no mês anterior. No lado das altas, destacam-se as frutas (5,39%), que contribuíram com 0,05 p.p. no índice de setembro, do café moído (5,50%), do frango inteiro (4,50%) e do frango em pedaços (4,42%).

Além disso, também foram verificadas altas nos preços da batata-doce (20,02%), da batata-inglesa (6,33%), do tomate (5,69%) e do queijo (2,89%). Por outro lado, houve recuo nos preços da cebola (-6,43%), do pão francês (-2,00%) e do arroz (-0,97%). Os preços das carnes (-0,21%) também recuaram em setembro, após sete meses consecutivos de alta, acumulando variação 24,84% nos últimos 12 meses.

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de setembro subiu 1,20%, 0,32 p.p. acima do resultado de agosto (0,88%). Esse foi o maior resultado para um mês de setembro desde 1994, quando o índice foi de 1,40%. O acumulado no ano foi de 7,21% e, em 12 meses, de 10,78%, acima dos 10,42% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2020, a taxa foi de 0,87%.

Os produtos alimentícios subiram 0,94% em setembro, ficando abaixo da variação observada em agosto (1,29%). Todas as áreas registraram variação positiva em setembro. O menor índice foi observado no município de Goiânia (0,79%), onde pesaram as quedas nos preços das carnes (-1,65%).

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