Alta da soja fica por conta das esmagadoras
Em Santa Catarina o mercado cai levemente, sem negócios
Agrolink
- Leonardo Gottems
Foto: Divulgação
A cotação do dólar e os preços da soja na Bolsa de Chicago caíram no encerramento da semana, ficando a alta da soja somente por conta das esmagadoras no estado do Rio Grande do Sul, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Quanto aos valores de lote, pode-se perceber pelas indicações da tabela acima que ocorreu uma queda média de R$ 1,00/saca. Ademais, os futuros de outubro foram cotados a R$172,50 e os volumes vendidos de hoje não devem ter passado de 4.000 toneladas. Os negócios da semana, no entanto, foram vistos de forma relativamente positiva, cerca de 150.000 toneladas negociadas desde segunda-feira", comenta.
Em Santa Catarina o mercado cai levemente, sem negócios. “Os preços de lote para setembro no porto de São Francisco do Sul recuaram em mais 50 centavos mesmo nos melhores momentos, ficando a R$172,50, embora a perda não seja enorme, afasta ainda mais das ideias do produtor que almeja vender volumes a ao menos R$180,00. Ademais, a semana acabou como começou, o mercado permanece parado, com o produtor pedindo valores indefinidos por seus volumes”, completa.
Assim como nas demais regiões, o Paraná segue em um ciclo de menor demanda por parte das tradings e melhora nas margens de esmagamento, tornando os negócios mais propícios para os esmagadores. “Com o dólar caindo 1,17% e Chicago caindo 0,47% os preços que os compradores puderam oferecer recuaram entre 1 e 4 reais/saca e não houve negócios”, indica a consultoria.
No Mato Grosso do Sul os preços de lotes se seguram e a semana se encerra em um dia sem negócios. “O mercado do Mato Grosso do Sul negociou apenas manutenção em relação aos valores do dia anterior. Sabe-se que a presença das tradings e cerealistas é mais forte no MS e o mercado continua sendo sustentado por essas estruturas, diferente das demais regiões que estão abrindo foco para as esmagadoras”, conclui.