Alta do dólar impulsiona milho na B3
No mercado físico, o indicador do milho apresentou variação positiva
No mercado físico, o indicador do milho apresentou variação positiva - Foto: Pixabay
O mercado de milho encerrou a semana com movimentos distintos entre as negociações domésticas e externas, segundo a TF Agroeconômica. No retorno do feriado, a bolsa brasileira registrou valorização dos principais contratos, influenciada pela alta do dólar e pelo avanço das cotações no físico. Consultorias apontaram que o dia teve poucos negócios, mas a recuperação da moeda americana e a perspectiva mais favorável para as exportações, indicada por entidade do setor ao longo da semana, sustentaram os preços após oscilações recentes. Produtores mantiveram atenção no trabalho de campo e negociaram apenas volumes pontuais.
No mercado físico, o indicador do milho apresentou variação positiva na semana, acumulando ganhos ao longo de novembro. A valorização do dólar também reforçou a competitividade do produto para embarques, contribuindo para o movimento observado na B3. Com esse cenário, os contratos futuros encerraram o dia em alta: janeiro de 2026 terminou cotado a 71,04 reais, enquanto março foi a 72,53 reais e maio fechou a 71,77 reais, cada um com seus respectivos ajustes diários e semanais.
No cenário internacional, o milho negociado na bolsa de Chicago terminou o dia e a semana em queda. Informações de uma agência de notícias apontaram que o avanço das vendas pelos agricultores dos Estados Unidos manteve pressão sobre os preços, mesmo com a demanda externa avaliada como firme. O fim da colheita no país começa a dimensionar a supersafra americana, e a combinação de oferta elevada e procura consistente resultou em uma faixa estreita de oscilações. Os contratos mais negociados registraram leves perdas no pregão e encerraram a semana com recuo acumulado.