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Alta dos preços da mandioca ainda é acentuada


Os preços da raiz e da fécula de mandioca continuam subindo em ritmo acelerado, em todas as regiões mandioqueiras. As chuvas no Paraná e no Mato Grosso do Sul atenuaram a alta da raiz, pois os produtores tiveram dificuldades na colheita. A retenção proposital do produto, por parte de alguns agricultores que esperam melhores preços, também contribuiu para sua valorização. Do lado da demanda, a seca no Nordeste acabou incentivando a entrada da indústria farinheira na disputa acirrada pela matéria-prima com os feculeiros.

A maior alta (14,2%) foi verificada na região de Assis, em São Paulo, com a tonelada média da mandioca chegando a R$ 52,12. Apesar disso, esse é o preço regional mais baixo, quando comparado às demais regiões do país. No extremo sul do Mato Grosso do Sul a alta também foi significativa (10,6%), passando o preço médio para R$ 77,62/t. Em todas as regiões paranaenses também se verificou elevação nos preços médios.

No mercado de amidos, o derivado do milho apresenta preços cada vez mais altos, permitindo maior competitividade à fécula de mandioca, ainda que os preços desta estejam igualmente em elevação.

A maior alta nos preços médios (11,7%) foi observada no Alto Itajaí catarinense, chegando a R$ 634,39/t. Em seguida vem o extremo sul sul-mato-grossense, que fechou a semana em R$ 724,39 (alta de 8,8%). Algumas fecularias pontuais já pedem R$ 1.000 por tonelada, com prazo de pagamento de 30 dias.

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