Alta moderada marca abertura dos mercados agrícolas
A soja também tenta recuperar parte das perdas recentes
A soja também tenta recuperar parte das perdas recentes - Foto: Pixabay
Os mercados agrícolas iniciam o dia com movimentos de recuperação após as quedas registradas no fim da semana, segundo a TF Agroeconômica. As cotações futuras e físicas reagem em meio ao ajuste dos investidores e à leitura dos dados atualizados de oferta e demanda divulgados por órgãos oficiais e consultorias internacionais.
No trigo, os contratos em Chicago operam em alta, impulsionados por compras de fundos que aproveitam preços considerados atrativos, apesar da concorrência ampliada no cenário global. O físico registra pequenas variações positivas no Paraná e no Rio Grande do Sul. No mercado externo, indicações seguem estáveis na Argentina e no Paraguai. Autoridades do Egito estimam adquirir cinco milhões de toneladas de trigo local na próxima safra.
A soja também tenta recuperar parte das perdas recentes depois da forte pressão causada pela demanda enfraquecida da China durante a paralisação do governo norte-americano. Relatório do USDA ajustou para baixo a projeção da safra dos Estados Unidos e reduziu a estimativa de estoques, fator que sustenta o movimento de alta. Investidores avaliam se esses números compensam a ausência de novas compras confirmadas por chineses, que enfrentam margens negativas nos setores de suínos, ração e processamento, com queda expressiva nos preços da carne suína desde agosto.
O milho apresenta leve avanço em Chicago, influenciado por operações de proteção após a forte correção da sessão anterior. No físico brasileiro, os preços mostram estabilidade com pequenas altas. A revisão do USDA para a safra recorde dos Estados Unidos ficou acima das previsões de analistas privados, o que limita ganhos adicionais ao longo do dia.