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Anvisa abre consulta pública para Fluopiram

Fungicida contra mofo cinzento, oídio, Alternaria, Sclerotinia e Monilinia


A diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu abrir “Consulta Pública” (n° 645) sobre a proposta de inclusão da monografia do ingrediente ativo Fluopiram (F72), informa o Portal chinês Agropages. Se aprovado, o fungicida passará a integrar a Relação de Monografias dos Ingredientes Ativos de Agrotóxicos, Domissanitários e Preservantes de Madeira do País.

A partir do dia 21 de Maio deste ano está aberto o prazo de 60 dias para que sejam apresentadas críticas, comentários e sugestões do público em geral. A proposta está disponível na íntegra no site da Anvisa, e as sugestões deverão ser encaminhadas por escrito em formulário pelo endereço eletrônico (http://portal.anvisa.gov.br/agrotoxicos/publicacoes), para o endereço postal da Agência ou para o e-mail [email protected].

O Fluopiram é um fungicida usado contra doenças como mofo cinzento (Botrytis cinerea), oídio (Erysiphe diffusa), Alternaria, Sclerotinia e Monilinia. Também há estudos apresentados no brasil sobre sua eficiência no controle do nematoide das lesões radiculares (pratylenchus brachyurus). 

Trata-se de um inibidor da succinato desidrogenase. Em 2012, foi aprovado pela EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos). No ano seguinte, em 2013, foi aprovado na União Europeia para uso como ingrediente ativo em pesticidas.

Do grupo químico Piriletilamida, Fluopiram tem classificação toxicológica Classe III – Medianamente tóxico. Seu uso agrícola é autorizado para aplicação foliar nas culturas algodão, feijão e soja. Também pode ser aplicado no solo “via drench” na cultura do café, e por aplicação no sulco de plantio nas culturas da batata, cana-de-açúcar e soja. O fungicida pode ainda ser usado para o tratamento de sementes de algodão, milho e soja.

De acordo com a Anvisa, todas as contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposição de qualquer pessoa que acessar seu site. “Findo o prazo estipulado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária promoverá a análise das contribuições e, após a deliberação da Diretoria Colegiada, disponibilizará o resultado da consulta pública no site”, diz a Agência.

A Anvisa destaca que ainda que poderá “articular-se com os órgãos e entidades envolvidos e aqueles que tenham manifestado interesse na matéria para subsidiar posteriores discussões técnicas e deliberação final da Diretoria Colegiada”.

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