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Apesar do café instável, Melitta espera crescer 4% no Brasil


A Melitta do Brasil prevê crescimento mínimo de 4% em 2009 em relação ao ano passado, apesar da alta dos preços das suas matérias-primas, café e celulose. "Pretendemos continuar crescendo com as linhas de café e preparo. Nossa previsão é mais modesta que o ano anterior, porém é de avanço significativo, considerando que boa parte das indústrias torrefadoras deve fechar no vermelho neste ano de crise", disse Bernardo Wolfson, presidente da Melitta do Brasil.

Enquanto os preços do grão verde de café e da celulose aumentaram até o outono de 2008, a tendência se reverteu nos demais meses. O preço anual médio do grão verde de café subiu 14% em 2008 e o preço da celulose aumentou 8%, enquanto o preço do alumínio caiu 6%."O aumento dos preços das matérias primas e da energia levaram a uma queda inicial da demanda. A incerteza em relação à expansão da crise causou uma clara deterioração do clima econômico.

Felizmente, isso não trouxe impactos significativos nos mercados onde a Melitta atua. De modo geral, estamos satisfeitos com o progresso da empresa", afirmou Stephan Bentz, sócio diretor da Melitta."A crise financeira e econômica atual influenciará o crescimento do Grupo Melitta em 2009. No entanto, ainda é cedo para prever o nível e a duração da redução do consumo. Esperamos um crescimento modesto nas principais categorias de produtos. Acreditamos ser realista prever um crescimento de vendas na ordem de 1% a 2%", acrescentou Bentz.novidades.

No ano de 2008, a subsidiária brasileira cresceu 12% em relação ao ano anterior e faturou R$ 598 milhões, mantendo a posição do 2º maior mercado para o Grupo Melitta em todo o mundo. A estratégia da companhia para 2009 será o desenvolvimento de novos produtos e apostar na diferenciação. Para ganhar ainda mais espaço no mercado, a empresa estuda as mudanças de comportamento do consumidor, com objetivo de aumentar as vendas no mercado interno. Nos últimos cinco anos, o investimento foi cerca de R$ 50 milhões nas fábricas e na ampliação da capacidade produtiva. Para os próximos anos, a companhia pretende crescer no mercado interno, por considerar o Brasil um mercado próspero. O País é um dos principais focos de investimento do grupo Melitta, que produz café, filtros de papel e acessórios para o preparo da bebida em todo mundo. "O Brasil é o maior exportador de café do mundo. A exportação é uma forma de fazer com que o setor cresça continuamente. Atendemos regularmente a demanda dos nossos produtos no Mercosul. Há vários anos exportamos café verde para Alemanha e alguns outros mercados, mas nosso grande esforço e maior foco de atenção é, sem dúvida, o mercado interno", ressaltou Bernardo Wolfson.

A Melitta é uma multinacional alemã que nasceu em 1908, em Dresden. Presente em 60 países, o Grupo Melitta registrou crescimento de 5,4% no ano passado em relação a 2007. Em 2008, ano de seu centenário, as vendas cresceram de 1,16 bilhão de euros para 1,23 bilhão de euros, em igual comparação. O aumento foi resultado do crescimento significativo do volume na maioria dos negócios e da expansão dos negócios internacionais. O grupo está há 40 anos no Brasil e comercializa cerca de 160 ítens no País, que incluem cafés à vácuo, filtros de papel, bebidas à base de café e acessórios para o preparo de café, por meio das marcas Melitta, Bom Jesus, Brigitta, Jovita e Swirl. Sua história no Brasil começou no bairro de Santo Amaro, em São Paulo.

As informações partem do Jornal do Comercio Brasil – RJ, noticiou a ABIC.

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