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Área rural brasileira terá rede meteorológica autônoma

“Para fornecer uma previsão do tempo específica da fazenda, e não da cidade, utilizamos técnicas inovadoras"


Foto: Pixabay

Uma rede de informações avançadas sobre o clima e o solo da zona rural está sendo formada no Brasil por meio de uma tecnologia brasileira de inteligência artificial, desenvolvida pela startup FieldPRO. Nesse cenário, os próprios produtores rurais estão contribuindo com essa superestrutura no país, beneficiando nosso agronegócio.

“No Brasil, as previsões do tempo utilizadas pelos produtores rurais costumam ser muito imprecisas. Isto se deve especialmente pela falta de monitoramento meteorológico nas áreas rurais, uma vez que a maior parte das estações públicas brasileiras estão localizadas nas cidades. Os registros de chuva e temperatura ao longo da safra podem apresentar uma diferença considerável em relação aos dados medidos por estações instaladas na cidade, devido à presença de ilhas de calor e chuvas isoladas. Para se ter uma ideia, o maior produtor de grãos do país, o Estado do Mato Grosso, possui somente sete estações meteorológicas do INMET”, diz, por meio de assessoria de imprensa.

Através de sua estação autônoma com 14 sensores, desenvolvida e fabricada no Brasil, os produtores rurais conseguem ver em tempo real como estão as condições do tempo e do solo da lavoura, como de chuva, vento, umidade e temperatura do ar e do solo, evapotranspiração e molhamento foliar da planta.  A estação funciona sem intervenção humana, coleta e envia dados de modo automático e não necessita de manutenção.

“Para fornecer uma previsão do tempo específica da fazenda, e não da cidade, utilizamos técnicas inovadoras de assimilação e pós-processamento de dados meteorológicos, nos permitindo mostrar ao produtor uma previsão com resolução de 3 km a partir do ponto onde nossa estação está localizada em seu campo”, explica Ricardo Sodré, fundador e CEO da FieldPRO. “Conseguimos reduzir o erro médio da previsão do volume de chuva em até 50%. Em nossos estudos comparativos essa assertividade já chegou a ser 83% superior”, completa Ricardo.

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