Argentina: consumo de frutas e vegetais locais em alta
Estudo foi feito pelo INTA
Foto: Seane Lennon
De acordo com um estudo recente, no qual o Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) participou, existe uma maior sensibilização dos consumidores que impulsiona a necessidade de restabelecer uma ligação direta com os produtores, apoiar, consumir alimentos saudáveis, frescos e seguros, ao mesmo tempo que contribui para reduzir o impacto ambiental.
A pandemia do coronavírus foi um evento disruptivo que trouxe inúmeras mudanças ao cotidiano. A produção, distribuição e comercialização de alimentos não era estranha. Novas preocupações surgiram, as exigências de segurança e qualidade se aprofundaram e a demanda por informações também cresceu. Ao mesmo tempo, aumentou a consciência ambiental, o cuidado com a saúde, o interesse pelo contato com a natureza, a autoprodução de alimentos e o vínculo com o bem-estar.
"Os consumidores estão cada vez mais conscientes e dispostos a restabelecer uma conexão direta com os produtores”, diz o INTA. E, como explicou, procuram alimentos saudáveis e contribuem para a redução do impacto ambiental, através do consumo de alimentos locais, o que minimiza perdas e desperdícios.
Nesta linha, é que as produções hortofrutícolas de proximidade ou “km 0” se posicionam e ocupam o centro das atenções. “Eles contribuem para melhorar a qualidade dos alimentos, por meio de maior disponibilidade e acessibilidade a alimentos frescos e sazonais”, explicou González Ferrín. O recente estudo da INTA confirmou que 60% dos inquiridos indicaram conhecer a origem dos legumes e frutas que consomem, enquanto 66% dos consumidores inquiridos compram produtos locais e regionais, embora, em muitos casos, não saibam como.