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Argentina: greve de caminhoneiros termina

Alguns bloqueios, por outro lado, seguem


A greve de caminhoneiros que bloqueou as estradas das principais províncias produtoras de grãos da Argentina durante a última semana chegou ao fim. O prejuízo estimado por dia pela greve era de US$ 100 milhões. Ontem (08.02), o governo federal argentino decidiu receber os líderes grevistas. Na reunião, houve um acordo para estabelecer um diálogo entre traders, cooperativas e transportadores para chegar a uma tarifa mais favorável aos transportadores.

Apesar do acordo de alguns líderes caminhoneiros, nesta manhã de sexta-feira alguns caminhoneiros continuam sendo impedidos de transportar grãos. O governo havia estimado uma subida de 12% na tarifa de transportes, mas afirmou que não pode fixar uma tarifa como gostariam os caminhoneiros. Entidades como a Associações Rurais de Buenos Aires e La Pampa repudiaram os atos de violência nas estradas argentinas.

Outro evento que pode afetar a colheita de grãos na Argentina é uma marcha convocada pelo presidente do sindicato de motoristas de caminhão, Hugo Moyano, contra o governo de Maurício Macri. A mobilização aparentemente nada tem a ver com a atual porque envolve empregados e não proprietários de caminhão. Além disso, a marcha é uma reação às investigações de corrupção que podem levar Moyano à cadeia. Por outro lado, a marcha liderado pelo líder caminhoneiro pode levar a uma greve. A Confederação Geral de Trabalhadores (CGT), principal central de trabalhadores da Argentina, decidiu não apoiar a mobilização encabeçada por Hugo Moyano.

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