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ASA está preocupada com a ferrugem da soja


A máquina de lobby dos produtores norte-americanos, a American Soybean Association (ASA), está pressionando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a tomar todas as precauções necessárias para proteger as lavouras norte-americanas contra a ferrugem asiática. De acordo com estimativas da North American Plant Protection Organization, entidade criada com a finalidade de evitar a introdução de pragas nos EUA, a ferrugem poderia causar prejuízos de até US$ 7,2 bilhões. Recentemente, a ASA - que representa 25 mil produtores - realizou seminário sobre a ferrugem e editou um guia para os produtores.

Em seu website, a ASA informa que "a avaliação do risco potencial da ferrugem deve ser feito antes que qualquer contrato de importação seja fechado". O Brasil seria fornecedor natural, não fossem os casos de ferrugem e o fato de ser concorrente. Mas a "soja cultivada no Canadá poderia ser livremente importada uma vez que a ferrugem não está presente na América do Norte", diz a ASA.

Em 2003, o governo americano exigiu que um carregamento de farelo do Brasil tinha que ser tratado com calor e manuseado de forma a eliminar a presença do fungo da ferrugem. Segundo o USDA, os EUA devem importar 220 mil toneladas de grão, crescimento de 69,2% em relação ao ano anterior. As importações de farelo vão triplicar, totalizando 430 mil toneladas em 2003/04, e as de óleo vão quintuplicar, para 110 mil toneladas neste ano-safra.

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