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Aumentar imposto vai agravar a crise, diz Fiesp

Paulo Skaf: "Chega de Pagar o Pato”



“Aumentar imposto não vai resolver a crise; pelo contrário, irá agravá-la bem no momento em que a atividade econômica já dá sinais de retomada, com impactos positivos na arrecadação em junho”. A afirmação é de Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que divulgou comunicado contra o aumento do PIS/COFINS sobre combustíveis.

O dirigente lembra que há apenas três meses o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sinalizou que não elevaria a carga tributária. “Nesta semana, ficamos indignados com o anúncio da alta de impostos sobre os combustíveis. Aumento de imposto recai sobre a sociedade, que já está sufocada, com 14 milhões de desempregados, falta de crédito e sem condições gerais de consumo”, reclama.

“Todos sabem que o caminho correto é cortar gastos, aumentar a eficiência e reduzir o desperdício. De janeiro a maio deste ano, em comparação com o mesmo período de 2016, o governo cortou R$ 11 bilhões de investimento. Também cortou R$ 12 bilhões de outras despesas. Porém, este esforço foi por água abaixo devido ao aumento de R$ 12 bilhões em gastos com pessoal (11,8% acima da inflação) e ao aumento de R$ 15 bilhões em gastos com a Previdência”, explica Skaf.

O presidente da Fiesp lembra que empreendeu forte campanha contra o aumento de impostos e conseguiu evitar a recriação da CPMF, entre outras taxas. “Somos contra o aumento de impostos porque acreditamos que isso é prejudicial para o conjunto da sociedade. Não cansaremos de repetir: Chega de Pagar o Pato”.
 

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