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B3: Milho brasileiro pressionado

Em Chicago, o milho aprofundou a queda com aumento de área e dos estoques nos EUA e clima favorável


Foto: Pixabay

Quedas acentuadas em Chicago e exportação fraca acabaram pressionando o milho brasileiro na B3, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “A intensificação da colheita do milho safrinha está mantendo pressionados os preços do mercado físico. A exportação é o único fator que pode enxugar o mercado e elevar os preços, mas, tem se mostrado fraca, nos últimos dias. Tradings reportam pouco interesse, neste momento. Com isto, as cotações do milho na B3 fecharam novamente em queda, nesta quinta-feira", comenta.

“As cotações futuras fecharam em queda no dia, com pequena exceção de julho22 e queda na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 84,64, alta de R$ 0,02 no dia e queda de R$ 2,06 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 87,10, queda de R$ 0,15 no dia e de R$ 1,86 na semana e novembro/22 fechou a R$ 89,51, queda de R$ 0,31 no dia e de R$ 2,33 na semana”, completa.

Em Chicago, o milho aprofundou a queda com aumento de área e dos estoques nos EUA e clima favorável. “A cotação do milho para julho22, que é período de referência para a exportação brasileira, fechou em queda de 2,63% ou $ 20,25 cents/bushel a $ 770,25. A cotação para março 2023, início da safra de verão, que fechou em queda de 4,51% ou $ 29,75 cents ou a $ 629,50”, indica.

“O USDA confirmou um cenário de leve aumento de área em relação às intenções de março. Além disso, os estoques físicos a partir de 01/06 apresentaram aumentos em relação ao ano anterior. Os mapas climáticos parecem favoráveis ao desenvolvimento das culturas. A queda do petróleo aumentou a pressão”, conclui.

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