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B3: Milho volta a fechar em alta

Enquanto isso, a preocupação com possíveis atrasos no plantio dos EUA e Ucrânia impulsionam as cotações em Chicago


Foto: Leonardo Gottems

O milho volta a fechar em alta para o dia e para a semana na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações da TF Agroeconômica. “Puxados, novamente, pela forte alta em Chicago (que pode incentivar as exportações e, com isto iniciar uma disputa pelo grão e elevar as cotações) e pelas compras de oportunidade dos investidores as cotações do milho no mercado futuro de São Paulo voltaram a fechar novamente em alta, nesta segunda-feira", comenta.

“Mesmo com a maioria dos compradores do físico esteja abastecida e esperando apenas a colheita da Safrinha, a alta em Chicago (+2,78%), maior do que a queda do dólar (-1,02%) permitiu reação positiva do mercado. Com isto, todas as cotações do dia fecharam novamente em alta, nesta segunda-feira: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 89,86, alta de R$ 1,35/saca no dia e de R$ 2,99 nos últimos 5 pregões (semana); julho/22 fechou a R$ 90,71, alta de R$ 1,83 no dia e de R$ 3,86 na semana; setembro/22 fechou a R$ 91,70, com alta de R$ 2,12 no dia e de R$ 4,73 na semana e novembro/22 fechou a R$ 93,09 com alta de R$ 2,05 no dia e de R$ 4,68 na semana”, completa.

Enquanto isso, a preocupação com possíveis atrasos no plantio dos EUA e Ucrânia impulsionam as cotações em Chicago. “A cotação do milho para maio22 fechou em forte alta de 2,78% ou 22,0 cents/bushel a $ 812,25. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 2,84% ou $ 22,25 cents/bushel a $ 806,0”, indica.

“O medo de possíveis atrasos no plantio nos EUA, gera preocupação com a oferta mundial. O tempo frio estaria atrasando o andamento da obra. A guerra na Ucrânia interrompendo os embarques e o aumento do petróleo aumentaram o sentimento de alta. As ideias comerciais para o progresso do plantio de milho nos EUA estavam em torno de 5%, durante o pregão, com clima frio, chuva e neve limitando qualquer capacidade de antecipar o progresso médio para esta data”, conclui.

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