B3 encerra o dia com milho estável e atenção às chuvas
Na B3, os contratos apresentaram variações leves
Na B3, os contratos apresentaram variações leves - Foto: Nadia Borges
O milho negociado na B3 encerrou a quarta-feira praticamente estável, refletindo a disputa entre fatores internos e externos que influenciam o mercado. Segundo a TF Agroeconômica, as cotações do cereal sofreram pequenos ajustes, impulsionadas pela alta de 0,93% em Chicago e pressionadas pela queda de 0,70% do dólar. O clima mais favorável no Centro-Oeste, que permitiu o avanço do plantio da safrinha, e as chuvas excessivas no Paraná, que podem causar danos pontuais às lavouras, foram os principais elementos que determinaram a cautela dos investidores.
Na B3, os contratos apresentaram variações leves. O vencimento de novembro/25 fechou a R$ 68,44, com alta de R$ 0,40 no dia e de R$ 0,03 na semana. O contrato de janeiro/26 encerrou a R$ 71,78, subindo R$ 0,05 no dia e R$ 0,14 na semana. Já o contrato de março/26 recuou 0,07 no dia e 0,03 na semana, terminando cotado a R$ 73,15. A combinação de estabilidade cambial, melhoria climática e avanços no plantio manteve o mercado nacional dentro de uma faixa estreita de preços, com negócios pontuais e de curto prazo.
No cenário internacional, o milho negociado em Chicago registrou valorização devido à forte demanda doméstica nos Estados Unidos. A produção de etanol atingiu um recorde histórico na semana encerrada em 31 de outubro, alcançando 1,123 milhão de barris por dia, segundo dados da Administração de Informação de Energia (EIA). O contrato de dezembro fechou a US$ 435,50/bushel, alta de 0,93%, enquanto o de março subiu 1,07%, para US$ 449,50/bushel, impulsionando a cadeia de grãos e ração animal.