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Batata doce é atividade rentável

Um agricultor de Sorriso, no norte de Mato Grosso, apostou no cultivo da batata doce e colhe bons resultados


Um agricultor de Sorriso, no norte de Mato Grosso, apostou no cultivo da batata doce e colhe bons resultados. A procura está tão grande que ele não consegue atender a todos os pedidos.

Há dois anos, quando o produtor rural Osni Campos começou a plantar batata doce, nem ele imaginou que poderia produzir tanto. “Comecei a plantar batata como experiência, em pedaços pequenos. Daí começamos a plantar mais hectares”, contou.

O seu Osni não é nenhum agrônomo, mas teve a idéia de arrendar pedaços de antigas lavouras de soja, milho e algodão. Com o aproveitamento das riquezas que ficaram no solo e uma nova adubação, ele chega a produzir até 50 toneladas por hectare das variedades canadense, kens, portugal, comum e vaionese. O clima também é bem favorável.

O trabalho continua mesmo na época da seca. De maio a setembro não chove em Mato Grosso. Por isso, o plantio é feito na área com um pivô de irrigação. A batata doce produz o ano todo.

A plantação fica em Sorriso, no norte do Estado. O município é considerado o maior produtor de soja do país. Mesmo assim, o seu Osni não quer nem saber de outra cultura.

“Nem se fosse a R$ 200 a saca de soja não vale a pena. É uma opção melhor, que emprega mais. Eu emprego cerca de 30 a 40 pessoas. Uma lavoura de cem hectares de soja emprega uma pessoa. Então, é bastante diferente”, avaliou seu Osni.

São aproximadamente 40 pessoas que trabalham no plantio, colheita e limpeza. Quem coordena o trabalho é a dona Marli Campos, mulher do seu Osni e a mais nova gerente do negócio.

“Tem que ajudar sempre. Se não estiver junto, na saída sai muita batata boa. Então, a gente tem que estar atento para comandar. E o lucro vai saindo”, falou dona Marli.

A produção abastece Mato Grosso e também vai para outros Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Além disso, a batata doce produzida em Sorriso foi parar na Inglaterra e em Portugal. São 25 toneladas por dia e 30% irão para exportação, números que devem crescer até o final do ano.

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