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BM&F e Ministério da Agricultura discutem agribusiness em seminário


A Bolsa de Mercadorias & Futuros, BM&F, e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizaram nesta quarta-feira, 9 de abril, em São Paulo, o II Seminário Perspectivas para o Agribusiness. O evento reuniu mais de 500 participantes e discutiu temas macroeconômicos e estratégicos do agronegócio, bem como questões setoriais a partir de nove painéis fechados por cadeia de produção (arroz, café, trigo, milho, algodão, carne, leite, açúcar e álcool e soja). A abertura do evento foi feita pelo ministro Roberto Rodrigues e pelo presidente da BM&F, Manoel Felix Cintra Neto. O ministro destacou em seu pronunciamento a importância do agronegócio “ponto estruturante” para o crescimento econômico. Segundo o ministro, o crescimento de produção e o peso favorável que o setor tem tido na balança comercial mostram que “basta um pequeno empurrão para que o agronegócio mostre seus resultados”. Roberto Rodrigues destacou ainda a decisão governamental de trabalhar questões e propostas dentro do conceito de cadeias produtivas, com o estabelecimento de câmaras setoriais, reunindo todos os setores envolvidos com as commodities. O ministro lembrou que as primeiras quatro câmaras setoriais – dos setores Sucroalcooleiro; do Milho e Sorgo, Aves e Suínos; de Cereais de Inverno; e da Carne Bovina -- haviam sido constituídas no dia anterior, na segunda reunião do Conselho do Agronegócio (Consagro), que aconteceu na sede da BM&F (ver nota neste site).

O presidente da BM&F citou em seu pronunciamento de abertura a importância que a Bolsa de Mercadorias & Futuros vem, conscientemente, tendo nos últimos anos no setor de agronegócios. “Continuamos como principal referência para a classificação de algodão no país, ampliamos o leque de contratos futuros, estamos presentes nos mercados de café, boi, bezerro, açúcar, álcool, milho, soja e em muitas dessas commodities nossos preços se transformaram em referência essencial para as operações no pregão ou no balcão”, disse Manoel Felix. Para o presidente da Bolsa, os instrumentos derivativos estão “rapidamente chegando à maturidade no Brasil, passando a ser utilizados aqui da mesma forma que em Chicago, Londres, Frankfurt ou Tóquio”.

Durante o Seminário, o diretor-geral da BM&F, Edemir Pinto, lançou oficialmente o SRCA, Sistema de Registro e Custódia de Títulos do Agronegócio. Ao lado de outras iniciativas, como o lançamento da Bolsa Brasileira de Mercadorias, o mercado secundário de CRPs, Cédulas do Produto Rural, o SRCA busca desenvolver o segmento agropecuário. “O lançamento dos novos mecanismos está sendo viabilizado por conta da larga experiência acumulada pela BM&F no gerenciamento de riscos e liquidação através de suas clearings, as quais adquiriram economias de escala compatíveis com investimentos pesados em sistemas, recursos humanos e materiais. Queremos compartilhar esse know how acumulado pela BM&F com todos os participantes do sistema de agronegócios, o que vem sendo facilitado pela parceria com o Banco do Brasil que, como todos sabem, é um pioneiro e líder inquestionável no credito rural”, disse o diretor-geral da BM&F.

O encerramento do evento, que durou o dia inteiro, foi feito pelo presidente da Bolsa, Manoel Felix Cintra Neto. Agradecendo aos presentes, Cintra Neto disse esperar que o Seminário venha a tornar-se “um grande fórum para discussão, análise e encaminhamento das grandes questões do agronegócio brasileiro”.

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