Boi gordo tem alta de preços em São Paulo
Exportações de carne bovina crescem 25% em outubro
Foto: Pixabay
De acordo com análise divulgada nesta quarta-feira (29) pelo informativo Tem Boi na Linha, da Scot Consultoria, as cotações do boi gordo apresentaram alta em São Paulo. A consultoria destacou que “a oferta de boiadas estava enxuta e os frigoríficos tiveram dificuldade para compor as escalas de abate”. Segundo o levantamento, as indústrias sem acordos com confinamentos precisaram pagar mais pela arroba, o que impulsionou os preços em todas as categorias.
As cotações do boi gordo e do “boi China” subiram R$ 3,00 por arroba, enquanto as da vaca e da novilha tiveram alta de R$ 4,00. As escalas de abate estavam, em média, previstas para oito dias. Todos os preços eram brutos e com prazo.
Na região Sudeste de Rondônia, a oferta de animais apresentou leve redução, mas não o suficiente para pressionar os frigoríficos a elevar os valores pagos pela arroba. As cotações permaneceram firmes, sem alterações em relação ao dia anterior. As escalas de abate também se mantiveram em torno de oito dias, com preços brutos e com prazo.
Em Roraima, a cotação da arroba seguiu estável para todas as categorias na comparação diária. Apesar da oferta limitada, o escoamento da carne bovina foi considerado lento, o que reduziu o ritmo dos negócios e a demanda dos frigoríficos. O estado não apresentou referência para o “boi China”. Todos os preços permaneceram brutos e com prazo.
No mercado externo, as exportações de carne bovina in natura somaram 276,4 mil toneladas até a quarta semana de outubro. A média diária foi de 15,3 mil toneladas, aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2024. A cotação média da tonelada exportada ficou em US$ 5,5 mil, o que representa alta de 18,5% na comparação anual.